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segunda-feira, 19 de março de 2012


Meu amado dono, um bom dia para ti. 17 de março de 2012.
Há algum tempo não faço os relatórios que tu já me mandaste, como lhe falei, muito trabalho para Angela, levantando muito cedo e chegando muito tarde em casa, acabou me controlando demais, impedindo que eu me manifestasse. “Doutor Jackie soube controlar Dr. Hide por algum tempo e muito bem controlado”. Mas retroagindo ao que me aconteceu na quinta feira ultima, desde a primeira vez que estivemos juntos e por já lhe ter falado também, há momentos em que me senti muito abandonada por ti, mal nos falando por telefone, ou por mensagens ou por MSN. Houve momentos em que me senti tremendamente louca de vontade em lhe servir, em estar contigo, mas quando algo não é retribuído, a vontade, o desejo vai se aquietando para que se consiga sobreviver sem o objeto do desejo, mas ainda o desejando. Houve momentos em que desejei ser apenas eu, a sua cachorrinha, vadia e quase consegui, se meu dono estivesse estado mais presente, mais perto de mim, mas como não foi possível, Doutor Jackie conseguiu me controlar.
Mesmo assim, há dias que está muito latente, porém, de uma forma ainda controlada, quando te mando mais mensagens, te faço alguns agrados como músicas, desenhos que às vezes eu mesma acho que são exageros ou infantilidades, mas que representam meu amor e a forma dele por ti, por meu dono.
Porém há dias também que fica muito difícil, pois até o não pensar em ti já é um pensamento em ti, é quando procuro não me manifestar por nenhuma forma, mas mesmo assim entro para pelo menos saber que está online também, que está bem, ou o pior ainda, é quando não te vejo em lugar algum, aí o desespero aumenta.
Não sei lhe dizer se já te tornastes um vicio, e se for isso, deve ser o pior, ou melhor, vicio que tenho ou já tive em minha vida.
Adoro coca cola, por exemplo, mas no máximo consigo passar apenas uma semana sem ela.
Chocolate é meu outro vício, consigo passar sem ele no máximo um mês.
Meu dono: o pior e o melhor de todos eles. Pior, porque estou percebendo que não posso mais ficar sem meu dono, não consigo deixar de pensar em ti, te sentir como se estivesse ao meu lado o tempo todo (acho que nesse ponto passa a se chamar alucinação), me vigiando, vendo o que estou fazendo, sentindo os meus pensamentos, que me deixa toda atrapalhada, que não consigo me expressar, embora haja sensações que realmente são impossíveis de se expressar por palavras.
O melhor: porque quando ouço sua voz o mundo se transforma, a escuridão se transforma em luz, o vendaval em calmaria, o frio em calor, a tristeza em alegria, o choro em risos, a imperfeição em perfeição, enfim, uma explosão de felicidade acontece dentro de mim, uma vontade de gritar, de pular em ti, de me aninhar em ti, de me postar aos teus pés. Quando me chamas de tua cadelinha, vadia, que me ama, quase enlouquece.
Meu dono sabe que já não consigo fazer mais nada sem falar, mesmo sendo coisas simples, dá a impressão que se eu não contar, ficará sabendo do mesmo jeito. Nem com namorado me senti assim, nem com meu outro dono, nem com meus pais, só meu dono me faz sentir assim.
Mas desde que nos conhecemos fisicamente, desde que começamos a conversar, não havia sentido tanto medo de uma pessoa, tanto medo de um sentimento, tanto medo de uma situação, tanto medo de um ato ou de uma palavra que viesse, como senti nessa ultima quarta e quinta feiras. Nem dos meus pais, nem de meu namorado, ninguém, foi uma sensação única, horrível, pior que um exame que a cachorrinha fez algum tempo com choques e agulhas.
Me senti pequena, repugnante, culpada, com nojo de mim mesma, meu coração ficou pequenininho, não dava conta da oxigenação do meu corpo, muito formigamento, falta de ar, agitação, desejando que o mundo se acabasse naquele momento, que a Terra me engolisse assim do nada. Medo de uma ligação telefônica que viesse ou não, medo de uma mensagem que viesse ou não.
Porque isso? Porque tanto medo? Simples.
Meu dono e eu havíamos combinado de nos encontrarmos na quarta feira (até então era algo como a felicidade suprema, o existir de uma loucura sem igual, era tudo).
Para que isso acontecesse eu tinha que verificar alguns hotéis fora de São Paulo (eu sou daqui, ele não). Meu dono me passou algumas cidades e eu verifiquei passando inclusive os dados para ele. Como a semana  estava complicadíssima para minha criadora, meu dono ajudou nessa parte fazendo a reserva em um hotel, por telefone e a minha criadora, mandaria o email confirmando.
Na quarta feira, conversamos no horário do almoço, e a cachorrinha aqui, num acesso de loucura, demência, insensatez e todos os demais significados que possam ter a atitude tomada por ela, discutiu com seu dono por telefone, contradizendo-o em relação ao local de se encontrarem. Até o momento em que meu dono disse, claramente, com todas as letras, bem garrafais, por telefone, com tamanha clareza que até surdo voltaria a ouvir “Então não enche meu saco”, desligando o telefone.  Me desesperei, senti meu mundo desabar, entrei em pânico. Tentei retornar a ligação mas entrava na caixa postal, varias vezes e vários números para os quais não poderia ligar, mas arrisquei. Precisava falar com meu dono, pedir desculpas. Quando atendeu ao telefone, apenas disse que estava entrando numa reunião de depois nos falaríamos. Quanta desilusão tomou conta de mim. Pensei, seria meu fim. Fiquei sem saber o que fazer, para onde ir. Fiquei sem acreditar no que havia feito, no que fui capaz de fazer.
Porque tanta importância a uma simples discussão por telefone? O problema, o dilema não está exatamente na discussão por telefone, com o assunto e sim quem estava do outro lado. Apenas meu dono? Não. Quem estava do outro lado era o meu dono, meu senhor, meu mestre do meu ser, do meu pensamento, d meu corpo, de mim toda, não um simples dono, um simples amigo. Quem estava era meu dono, meu amado dono.
Angustia em esperar, pelo que eu não sabia. Já passei por situações parecidas de saber que iria acontecer algo que não se sabia se seria bom ou ruim, mas nesse caso era diferente. Mandei mensagens por telefone, emails, através do face, me desculpando, me justificando e esclarecendo ao mesmo tempo em que para o que eu fizera não havia desculpas, que eu merecia e sabia quê seria castigada. Meu dono me respondeu que estava perdoada mas não esquecida. Até certo ponto foi um alivio, mas o desespero continuou quase por trinta horas, ate a hora do nosso encontro.
Depois meu dono me mandou mensagens me chamando pelo meu nome e todos nós sabemos que numa relação quando uma das partes chama a outra pelo nome e não por adjetivos como meu dono sempre faz, há algo errado no reino da Dinamarca.
Era uma ordem em relação ao hotel. Mas em poucas palavras senti o seu frio, mas esse frio era diferente. Não me esfriou, me congelou, me paralisou (pena que não no sentido literal).
Mas ao mesmo tempo, pelo menos, estava falando comigo.
Não sabia se ficava com mais medo do castigo, medo de perder meu dono ou o medo de ter até outra cidade, pois seria de trem, metrô e passo mal quando utilizo.
À noite, chegando em casa minha criadora estava tão cansada que não me permitiu me manifestar, mas meu dono me ligou e conversamos um pouco. Me imaginei dentro de um iceberg, me senti dentro de um frigorífico, tais eram frias suas palavras, não me chamando de sua cadela, seu amor, sua vadia. Cada som emitido parecia um punhal entrando em meu ser bem devagar, para o sofrimento ser maior.
Conversamos pouco. Desligamos.
Na quinta feira de manha mandei mensagens para meu dono, mas total silencio. No face e MSN também.
Houve momentos em que eu tremia tanto que mal conseguia andar. No meio do dia mandei mensagem para meu dono informando que não estava conseguindo fazer a confirmação da reserva, ao que me respondeu que iria fazer por onde estava. Em seguida mandou dizendo que estava confirmado.
Mais a tarde ligou para confirmar que já havia se comunicado com o hotel e que já estava resolvido. Seu tom de voz era seco, sem carinho, pior que conversa comercial.
Quando deu  quatro e meia da tarde, encerrei o serviço. Me maquiei um pouco. Tinha chorado muito na aflição pela espera, pelo arrependimento, por meu mestre.
Saí em direção a estação da Luz (que teoricamente, partiria um único trem ate outra cidade). Ledo engano, teria que fazer baldeação.
Final de tarde, multidão em todos os cantos.
Para mim é uma situação assustadora, pois imagino logo pessoas armadas, balas perdidas, agressões, empurra-empurra.
Num determinado momento minhas pernas tremiam tanto, meu corpo todo aliás, tremia tanto, formigava tanto que não pude mais andar. Fui obrigada a parar, a sentar um pouco na estação e forçosamente me acalmar, senão não chegaria ao destino.
Quase três horas depois, consegui chegar, sem antes ter que parar em outra estação no meio do caminho, pois estava a ponto de desmaiar, não pela fissura em relação ao meu dono, mas pela situação do trem propriamente.
Liguei para meu dono informando que havia chegado, ele impassível diante do meu sofrimento, meu triplo sofrimento apenas disse onde estava e para eu ir até ele. Explicações dadas. Primeira tentativa, errada – ele de um lado, eu do outro.
Segunda tentativa: errada, novamente ele de um lado, eu do mesmo lado só que distante e pelas informações de meu dono tive que refazer o caminho voltando para o ponto de partida e quanto mais eu perguntava para as pessoas, piores eram as informações. Meu desespero só ia aumentado. Meu dono deveria ter compaixão de sua cachorrinha e ter feito um esforço para pegá-la em outro ponto, mas por outro motivo, ele já estava castigando sua cachorrinha.
Fiquei tão destinada, tão nervosa que ao pedir informações quase chorando para um policial, sem poder dizer o motivo pelo qual a pessoa em questão não poderia ir até mim e sim ao contrário, acabei falando “eu mato ele”, o que corrigi instantaneamente para o policial dizendo que era força de expressão, que não iria matar ninguém. O policial percebeu meu estado e não levou em consideração, senão, talvez em vez de ir ao encontro do meu dono, teria ido ao encontro de uma delegacia.
O policial tentou explicar o melhor que pôde.
Terceira tentativa: quase errada, já estava chorando. Avistei um ponto de taxi, uma pessoa (pensei que fosse do ponto, mas depois descobri que não era), me aproximei perguntando, ele também não conseguia entender, então o coloquei em contato com meu dono. Ele me perguntou quem era a pessoa e disse que era meu namorado. Perguntou porque não vinha me buscar onde eu estava, como fiquei quieta, ele o chamou de “filho da puta”, “sem coração”, que não me  merecia, que eu deveria ir para casa. Quando disse a ele que não era dali e sim de outra cidade, ele apenas me falou “coitadinha, vale a pena todo esse sacrifício por uma pessoa que não se preocupa com você?” Apenas disse que valia muito a pena, ele continuou me acompanhando para ver se localizava meu dono e no meio do caminho disse que não era do ponto de taxi, estava ali apenas esperando por um amigo.
Estalo rápido, pensei “ou vai me assaltar sozinha ou vai pegar ambos”. Mas a sorte começava a olhar um pouquinho para mim, para essa “pobrecita alma sofredora” quando avistei meu dono e esse homem foi embora sem nada me fazer de mal, a não ser me ajudar a encontrar com meu dono.
Finalmente nos encontramos, entrei no carro, meu dono colocou uma musica especial para mim “Tema de Vilma” que havia dito a ele que gostava desde que era criança.
Pensei que com essa atitude estava quebrando o “gelo”, que riria me abraçar, me beijar, me bater, ou sei lá o que, mas que fizesse algo, mas não, apenas colocou a musica, atitude que amei com certeza, a musica, apesar de gostar dela, me deixa muito triste. Ele começou a dirigir, uma chuva torrencial começou a cair, poucas palavras, não sei se chovia água do lado de fora do carro ou estalactites dentro do carro.
Chegamos finalmente em um motel, no meio do caminho disse que a localização e a situação do hotel que havia reservado não inspiraram confiança, que havia achado estranhas.
Entramos na garagem, ele abriu a porta do quarto, entrei, mandou que colocasse minha bolsa encima de uma mesa. Perguntei que se me permitia lavar as minhas mãos (é uma mania que tenho principalmente quando pego trem, ônibus, metro ou qualquer meio de transporte publico). Inicialmente deixou, mas num ímpeto, me puxou pelo braço de volta para ele e me pediu que o beijasse.
Não precisava pedir, mandar era só me permitir. Beijamos-nos muito, aí comecei a sentir meu dono de volta, com sua cachorrinha.
Senti um vulcão dentro de mim prestes a entrar em erupção. Disse para depois lavar as mãos, saiu do quarto, abriu a porta do carro, me chamou para fora e que me despisse toda, colocando a roupa dentro do carro. Percebi então que naquele momento iria começar meu pesadelo, meu tormento e principalmente meu prazer (esse em dose dupla, pois seria o prazer de servir ao meu dono, vê-lo feliz, em primeiro lugar e depois o meu próprio).
Em seguida, deu a volta pelo lado do passageiro, pegou minhas roupas, colocou entro do quarto, voltou, mandou que eu ficasse de joelhos me pegando pelos cabelos quase me arrastando para dentro do quarto, engatinhando.
Já dentro do quarto, mandou que eu ficasse em um canto, perto da parede. Obedeci. Depois, me puxando pelos cabelos me arrastou até onde se encontrava a pia e mandou que eu lavasse minhas patinhas, jogando uma toalha.
Retornei onde meu Don havia mandado ficar. Em seguida meu dono se postou diante de mim, se agachou perguntando pela coleira (se tivesse que fazer algum tipo de “trabalho”, seria para que ele se esquecesse dessa bendita coleira, que eu deveria ter levado e não levei, embora não a esqueça de beijá-la todos os dias, mas justamente nesse dia, só minha criadora se lembrou dela a caminho do serviço e não podia voltar). Como a resposta evidente era que eu havia esquecido, uma tapa fenomenal levou no rosto.
Como estava dizendo, meu dono se posicionou diante de mim e me ordenou que o chupasse deliciosamente. Como amo sentir o cacete de meu dono na minha boca, como amo passar minha língua por ele todo (que deveria ser meu premio final, mas era apenas o começo). Ele me forçava a certá-lo todo, mas a posição em que eu estava não me ajudava muito, meu dono é um homem alto e eu de julho, mas mesmo assim, estava muito gostoso.
Passado algum tempo, meu dono me disse que iria tomar banho e que ao voltar queria a televisão ligada e um gengibre descascado, o qual havia mandado levar.
Naturalmente, obedeci. Após sair do banho me pegou novamente, me beijou e tocou minha buceta com sua mão, só de lembrar já me arrepio toda novamente. Me permitiu que tomasse banho.
Quando saí, já estava me esperando na cama. Mandou que eu deitasse sobre as pernas dele e começou a me bater e também me perguntado por coisas que não havia feito ou parado de fazer, alem de contar as palmadas. Foram no total vinte palmadas, mas se fossem mais, não teria problemas, pois sentir as mãos do meu dono no meu corpo, na minha bunda, me enlouquecia cada vez mais.
Depois quando completaram as vinte palmadas ordenou que me deitasse de bruços na cama. Não seria nem louca de não obedecer.
Dessa vez, ele me bateu muito e mais forte, me perguntando novamente sobre coisas erradas que fiz ou deixei de fazer e como deveriam ser feitas.
Meu dono me bateu com vários tipos de material, vários tipos de força, pois sentia a diferença quando estalavam em minha pele. Umas doíam apenas, outras ardiam, outras queimavam. E sempre me perguntando o que eu era dele, a cada chicotada, até a me dizer que eu não nada sem ele, que só existo para ele e por ele. Sou a sub dele, a escrava, a cachorrinha dele, a puta, a vadia.
Mas todas me faziam chorar porque não fôra apenas uma vez, foram várias vezes. Eu sabia por que estava sendo castigada, porque estava apanhando não tanto pelo que eu deixara de fazer, mas pelo erro terrível que eu havia cometido no dia anterior, que gostaria que não tivesse existido. E se algumas subs provocam de propósito seus donos para apanhar, definitivamente não poderia ser meu objetivo uma atitude dessas, cujas consequências eu não fazia nem idéia quais seriam, que me fariam sofrer praticamente quase trinta horas.
Sofri e sofri muito com a surra que ele me deu, sem esquecer que se houver uma próxima vez, será bem pior, como ele bem disse.
Mesmo que meu dono houvesse relevado a situação, que seria totalmente confusa para mim, que não houvesse me surrado, que apenas nos encontrássemos e me castigasse por apenas os erros mais leves que eu havia cometido, eu jamais esquecerei esse dia em que ousei desrespeitar meu dono, jamais.
Mas sendo ele meu dono e o tipo de dono que é, naturalmente não poderia deixar passar, era evidente, óbvio o castigo, o meu adestramento para lhe poder servir cada vez melhor.
Passada a sessão de torturas, dessa tortura, meu dono ordenou que me deitasse de costas.
Colocou alguns pregadores nos meus seios, na minha buceta e conforme meu dono colocava, meu dono me tocava com seus dedos me proporcionando um prazer indescritível, me fazendo até esquecer da dor, chegando mesmo até me beijar  enquanto colocava o pregador, pelo menos foi essa a sensação que tive. Já estava ficando fora de mim, perdendo os sentidos, mas sem desmaiar, perdendo o senso.
Depois me agarrou, erguendo minhas pernas para me penetrar, mas apenas para me dar o sabor da sensação, pois não o fez. Apenas para senti-lo.
Começou a brincar comigo, metendo o gengibre na minha buceta, só que não colocou camisinha nele, que eu não comentei, pois naquelas alturas já estava para lá de Marraqueshi, mas que tem ser feito dessa forma, com proteção para evitar problemas ginecológicos. Bem ou mal, me senti totalmente em suas mãos, com vontade de me dividir em duas para meu dono ficar no meio de mim, mas isso é impossível, vontade de ser até uma cobra para literalmente poder me enroscar no teu corpo, me deslizar por ele todinho. Mesmo assim, sentir seu toque, seu desejo, que eu estou fazendo meu dono feliz, é puro prazer, é loucura demais. É vontade de ali ficar, esquecer quem sou, ou melhor, apenas me lembrar que sou sua cachorra, sua vadia, mais nada, ficar ali para suas idas e vindas, sentindo o teu cheiro, o teu gosto, o teu calor.
Gostaria de poder até ser mais objetiva, se e´que não estou sendo, mas não consigo, pois não consigo ser expectadora de mim mesma, observadora de mim mesma, senão não viveria a situação, estaria me controlando, controlando meus atos, meus impulsos e para isso já existe uma vida real. Quero apenas ser sua cachorrinha, te dar satisfação, felicidade, descanso, relaxamento. Quero ser o que meu dono queira que eu seja.
Meu dono me mandou que fosse por cima dele, para que ele pudesse se sentir totalmente dentro de mim, totalmente dentro de sua vadia e eu pudesse senti-lo dessa forma.
Para mim como cachorrinha, vadia, não era nem de longe, uma das posições que mais me deixa totalmente fora de mim, alucinada, como um animal no cio literalmente (embora o prazer não tenha que ser meu), mas com meu dono, meu senhor amado, sentindo todo o meu dono dentro de mim, estive por um triz de deixar de ser apenas uma maluca fazendo atos insanos para uma fera que existe em mim, que eu sinto que está dentro de mim e louca para sair, para extravasar um sentimento, um desejo, um grito lancinante de prazer, de luxúria.
 Mas mesmo assim, meu olhar vagabundo de cachorra vadia mostrava que eu estava no cio. Fui mistério, fui segredo e muito mais, fui um divino brinquedo e muito mais para meu dono, me senti como dois animais se amando, se entrelaçando, se desejando.
Não achei que receberia meu prêmio, aliás, não havia sequer pensado nessa possibilidade, mas recebi, e gozei quase como gostaria realmente, como expliquei logo acima. Não foi bom, não foi gostoso, foi excelente, foi divino, foi maravilhoso, sentir meu dono me tocando bem profundamente. Qualquer coisa que eu escreva será pouco para definir, qualquer coisa que eu diga, será menos ainda para definir a sensação, essa sensação única, essa emoção.
Apesar de ser apenas uma sub, não havia passado por uma experiência como essa, ainda mais com meu dono.
Mas ele ainda queria mais, tanto que não se satisfez. Saiu de mim e me puxou para beira da cama, queria que eu ficasse de quatro. Começou a me tocar por trás, tentou enfiar algo em mim, não sei exatamente, mas me machucava, mesmo seu cacete ao mesmo tempo em que me tocava a buceta para que eu relaxasse. Não conseguiu, eu fugia, me machucava, tentei, mas não pude, já havíamos conversado sobre isso.
Ele se voltou para mim, NE jogou na cama e enfiou seu cacete na minha boca, com muita fúria, me fazendo engoli-lo praticamente, me machucava a boca, a garganta, mas consegui pelo menos fazer isso, dá uma ânsia, mas não é por nojo ou algum problema em relação ao cacete de meu dono, é que está forçando algo na garganta, da mesma forma que algumas pessoas fazem quando querem vomitar o que comeu para não aumentar o seu peso.
Ficamos assim durante um tempo que foi outra parte tão prazerosa para mim quanto imagino que tenha sido para meu dono, até que finalmente ele gozou em mim, na minha boca, me lambuzando toda, me batendo na cara com seu pau, enorme, duro de desejo pela sua cachorra.
Depois, só para variar um pouquinho, se levantou, tomou banho e voltou para cama. Tomei banho e fui me aninhar junto de meu dono.
Meu dono me mandou fazer massagens nos seus pés. Eu revezava entre um e outro e aquilo foi me dando um tesão, um desejo que chegava a tremer, mas para acontecer de novo, precisava que meu dono estivesse afim, o que não estava. Eu olhava para meu dono como um cachorro mendigando carinho, mas ele estava até de olhos fechados, apenas apreciando a massagem que fazia em seus pés.
Meu dono estava cansado, não pela sessão, mas pelo trabalho dele. De repente, não mais que de repente, o momento fez triste o que havia feito de amante, de sozinha o que se fez contente, do dono próximo o distante e da vida vivida ali, uma aventura errante. Não mais que de repente o encanto se acabou, virei abobora e não era meia noite.
Meu dono pediu um cobertor e dormiu, literalmente. Se mexeu na cama a noite toda, um sono agitado.
Eu, sua cachorra, ora dormia, ora acordava também para contemplar meu dono, ora para me postar aos seus pés, mas isso já não importava mais para meu dono.
Só faltou um abraço e um toque, um único toque para a noite ter sido cem por cento realizada, vista por um lado, o meu lado, não apenas de cachorra, de vadia, agora pelo lado do meu dono, com a visão dele, foi maravilhosa.
Meu  dono me bateu porque eu mereci, me castigou porque mereci. Mas mesmo assim, pelo sofrimento que lhe causei também pelo meu comportamento, em que ele se viu obrigado a agir dessa forma comigo, me deu meu prêmio, me beijou.
Amo meu dono, meu mestre, minha vida.
Passei o dia fazendo esse relatório para meu dono, literalmente, comecei de manhã e não porque dei algumas paradas, mas a minha máquina está muita lenta também, precisei organizar meus pensamentos, organizar as idéias para colocar, porque escrever por escrever qualquer escreve, mas quando o faço, coloco emoção, meus sentimentos, tudo, por isso até as vezes que não são poucas, acho que extrapolo os limites. Isso me faz não gostar de escrever, pois assim me sinto livre demais, ao contrário de quando converso, que me embaraço, que me atrapalho toda ou por telefone ou pessoalmente, aliás, é uma das coisas que meu dono não faz comigo, conversar. Pessoalmente, digo, sinto falta disso, mas se ele quiser conversar comigo pessoalmente, com certeza decidirá e saberá a hora certa de fazer isso.
Deixou marcas no meu corpo, na minha alma. Estou toda dolorida.
Se não me restava dúvidas sobre o meu dono em relação ao que poderia fazer em termos de castigo, agora, mais do que nunca, não me resta.
O dia inteiro fazendo esse relatório, com meu dono nos meus pensamentos e no meu corpo, ainda sentindo cada toque, cada tapa, cada surra.
Bem, meu dia, minha semana estão aqui.