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sábado, 31 de dezembro de 2011

A lendária e deliciosa Romã


Aproxima-se a meia noite do dia 31 de dezembro e com ele as mil e uma simpatias: roupa branca, roupa íntima nova e amarela, lentilhas na ceia, pular sete ondas no mar, não comer nenhuma carne de ave, pois elas ciscam para trás, comer sete sementes de romã e guardá-las na carteira, entrar no ano com o pé direito…enfim…cada um de nós comemora a entrada do novo ano segunda suas crenças e tradições.
Eu sempre comemorei a passagem do ano na praia, assistindo a fantástica queima de fogos em Copacabana, brindando com champanhe, levando flores e perfumes para ofertar à Iemanjá, pulando as sete ondas, com certeza, e, partilhando com amigos a romã e suas múltiplas sementes.
Adoro romã. Acho linda sua história ligada às antigas tradições e à mitologia.
A importância dessa fruta é milenar. Ela aparece nos textos bíblicos e está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos consideravam-na como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo.
Quando os judeus chegaram à terra prometida, após abandonarem o Egito, os 12 espias que foram enviados para aquele lugar voltaram carregando romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra que Jeová lhes prometera.
Ela estava presente nos jardins do Rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
Na Grécia, a romã era um atributo da deusa Hera e de Afrodite. Na Ásia, a semente aberta da romã expressava o desejo, quando não a própria vulva. Na índia, as mulheres bebiam o suco da romã para combater a esterilidade.
Perséfone foi “coagida” a comer a doce semente de romã, que Hades astutamente lhe colocou na mão.
É que esta semente, consagrando quem a come aos deuses infernais, simboliza também uma doçura “maléfica”. No contexto do mito, a semente de romã poderia significar que Perséfone deixou-se sucumbir pela sedução (e afinal, comeu por que bem quis), pois de certo não ignorava que “quebrar o jejum” era a grande lei do Hades. Quem quer que o fizesse, jamais regressaria ao mundo dos vivos.
Os sacerdotes e sacerdotisas de Deméter, em Elêusis, coroavam-se com ramos da romãzeira, mas nenhum iniciado podia, em hipótese alguma, comer-lhe o fruto, porque, símbolo da fecundidade, possui a faculdade de fazer com que as almas “mergulhem no cárcere do corpo”.
Perséfone, que antes do rapto era Coré, a “semente”, torna-se também estéril. Entretanto, o paradoxo é apenas aparente, pois a lei permanente do Hades, prevalece sobre o prazer efêmero de haver saboreado a “doçura” da romã.
Entretanto, o mundo subterrâneo não é apenas o depósito dos “eidola” ou sombras dos mortos. Longe disso: escondidas nas profundezas da Terra estão as sementes por germinar, o que ainda é um símbolo de fecundidade… Perséfone tornou-se a Rainha do Hades e lhe conhece todos os caminhos por causa da romã que, neste caso, pode ser considerada um símbolo do Conhecimento Oculto. Talvez por isso, Giotto tenha retratado Dante, a segurar uma romã…
Leitura Recomendada
Brandão, J.S.; Mitologia Grega, 2a. Edição, Volumes I-III. Editora Vozes, Petrópolis, 1988. Campbell, J; Moyers, B; O Poder do Mito, 1a. Edição. Editora Palas Athena, São Paulo, 1990. Chevalier, J.; Gheerbrant, A.; Dicionário de Símbolos, 3a. Edição. José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1990
O fato é que, debulhar uma romã é um exercício de encanto. Os grãos de vários tons de vermelho parecem pequenos rubis ou granadas que vão emergindo a tona da polpa macia à medida que nossos dedos buscam, delicadamente, por essas pequenas jóias suculentas.
E, para finalizar, deixo aqui, de presente para vocês, uma receita que sempre faço para tomar na noite de passagem do ano. Experimentem! É pura delícia!
Romã com Vinho do Porto
Romã: 500 g (previamente separada em bagos)
Vinho do Porto: 1 copo (200 ml)
Água: 2 copos gelada (400 ml)
Limão: 1 casca (casca de 1/4 limão)
Açúcar: 100 g (branco ou mascavo)
Modo de fazer:
Limpar previamente as romãs, isto é, separar os gomos.
Juntar as romãs com o açúcar e a casca de limão.
Mexer com delicadeza, para não desfazer os gomos.
Acrescentar o Vinho do Porto, e misturar.
Juntar finalmente a água, bem gelada.
Servir no máximo 4 horas após a confecção, mas, o ideal e servir em seguida.
Tim Tim!
(Ludmila)

‎"Meu desejo é..., é você...
Sim, meu desejo é..., é você...
É com..., e com você... deliciosamente...
Sinto você..., sinto seu..., sua... e...
Mesmo você ausente, mesmo você...
Desejo você...
Sentir você, seus..., sua... e seu...
Seus beijos...
Seus abraços...
Sua boca...
Seu corpo...
Sua... e seu... todo...
Me excito, me... com esses desejos...
Que incendeiam, queimam...
Nossas mãos, nossos corpos e nossos...
Desejo ser seu..., ter você agora..."

(Winston Churchill Teixeira)

PENSAMENTO DEDICADO A SOPHIS

EXCITAÇÃO, ORGASMO E ORGASMOS MULTIPLOS




Antes de iniciar esta conversa, sinto necessidade em esclarecer alguns pontos, o texto fala de forma restrita sobre orgasmo feminino, a palavra parceiro (no masculino) se refere a ambos os sexos, a palavra penetração serve, tanto para o órgão masculino, como para próteses e cintas penianas, bem como relação sexual subtende-se como sendo heterossexual ou lésbica. O texto não disserta de maneira nenhuma sobre o orgasmo masculino.  

Tecnicamente,  orgasmo é uma reação física, provocada por uma excitação sensorial transmitida à medula espinhal ou ao encéfalo por via nervosa, é uma sensação geralmente agradável, quando os músculos que foram estimulados durante o ato sexual, retornam ao seu estado de relaxamento. Durante a excitação sexual há aumento do fluxo sanguíneo nos os órgãos genitais e aumento da tensão muscular por todo o corpo, principalmente nos órgãos genitais. Durante o clímax sexual, o orgasmo funciona como um inversor desse processo por meio de uma série de contrações ritmadas. Nas mulheres, as contrações ocorrem na parte inferior da vagina, no útero, ânus e pélvis. Um pequeno percentual de mulheres produzem fluidos uretrais e vaginais, deixando-o escapar uma pequena quantidade durante o orgasmo, muito conhecido por ejaculação feminina.

As contrações físicas e as sensações particulares sentidas durante o orgasmo, são coisas distintas. Cada pessoa tem a  sua experiência própria de orgasmo, mas comumente, pode-se incluir a alterações na respiração, sensação de calor, sudorese, vibrações no corpo, alterações de consciência e vontade de gemer ou gritar. Diferencia-se de uma pessoa para outra, o significado, o sentimentalismo e as sensações psicológicas envolvidas no momento. 
Durante a atividade orgásmica, há liberação de endorfinas e podem fazer a mulher se sentir tonta, feliz, ruborizada, quente e sonolenta.  Existem mulheres que apesar de terem orgasmos, não percebem isso. Chegam a pensar que o que sentem e muito pouco para ser considerado e de maneira nenhuma pode se encaixar numa idéia de orgasmo. É importante a concentração em tudo o que acontece e perceber que esta ou aquela sensação não coincide com as experiências de outras mulheres. Portanto, não existe uma regra para dizer se um orgasmo é intenso ou não, isso depende de cada um e de como a mulher reage naquele momento. Podemos dizer que a intensidade do orgasmo é diretamente proporcional à carga emocional que envolve a mulher durante o ato sexual, para isso não importa se o sexo é praticado com quem ela ama ou apenas, com uma conquista momentânea por atração sexual.
A frigidez ou a falta de orgasmo, é um problema que atinge um grande número de mulheres, cerca de uma em cada três mulheres, tem dificuldades para atingir o clímax durante a relação sexual com um parceiro. O problema se intensifica entre as mulheres mais jovens, as quais estão em fase de iniciação sexual e exploração das sensações. Oconhecimento do corpo, é fundamental para que a mulher descubra as melhores formas para leva-la ao orgasmo, assim, a masturbação torna-se o caminho mais direto para este auto-conhecimento. A maioria das mulheres que provaram orgasmos durante as relações sexuais, também o provaram durante as masturbações. Não há regras e maneiras certas para a masturbação. Cada mulher responde de forma diferente aos estímulos, soma-se a isso a pressão sobre os órgãos genitais, o ritmo, velocidade e direções do toque, além dos estímulos as outras zonas erógenas do corpo, como ventre, púbis, coxas, seios, mamilos ou até mesmo, provar o gosto dos seus próprios fluídos, aliando-se a isso, a imaginação e a criação de fantasias.
Há outros fatores preponderantes que podem tornar difícil a obtenção do orgasmo, um dos principais é a preocupação em ter ou não ter orgasmos, outro muito importante é a preocupação exagerada com o parceiro e em satisfazê-lo, deixando-se em segundo plano. Situações assim, podem colocar muita pressão psicológica sobre a mulher e reprimir-lhe a resposta sexual.
Uma boa maneira para evitar situações como essas, é retirar todo o foco do orgasmo, prestar atenção às suas reações aos estímulos e sentimentos durante a excitação, concentrar-se nas suas reações físicas
Também pode ser importante considerar se há outros fatores que podem tornar mais difícil para você ter um orgasmo. A preocupação de que você não vai ter um orgasmo pode reprimir a sua resposta sexual. Para algumas mulheres a preocupação exagerada com o companheiro pode colocar muita pressão e tornar mais difícil ter um orgasmo. Tire o foco do orgasmo e só preste atenção aos seus sentimentos de excitação e prazer pode ser útil nestas situações. Tente concentrar-se em sensações físicas reais, em vez de buscar pensamentos evasivos, que somente atrapalham e em nada contribuem para o prazer.
O orgasmo, para a maioria das mulheres é experimentado através da estimulação clitoriana, em vez de através da penetração vaginal. Então, para atingir o orgasmo com um parceiro, a estimulação do clitóris durante, antes ou após a relação sexual vaginal ou sexo oral é uma grande aliada. A masturbação é um passo importante para aprender a ter orgasmo nas relações sexuais. Ainda, a posição da mulher durante a relação pode contribuir muito, descobrir qual a posição que melhor estimula o clitóris é importantíssimo. Depois dessas descobertas, a mulher pode passar a orientar seu parceiro, para que receba os estímulos que mais lhe agradam e lhe excitam.
O clitóris é o principal ponto erógeno do corpo feminino e responsável pela crescente tensão sexual que atinge seu pico durante o orgasmo. Durante as preliminares e a fase de excitação, o clitóris intumesce, ganha sensibilidade e muda de posição. Os vasos sanguíneos da área pélvica são vastamente regados pelo sangue que transita nas veias e artérias, criando maior sensibilidade na região, por isso, os estímulos diretos sobre o clitóris e adjacências causam uma sensação de plenitude sexual. O clitóris, bem como os lábios vaginais e regiões próximas devem ser largamente estimulados, seja por fricção, sucção ou pressão do corpo. Embora para a maioria das mulheres o toque do clitóris sugere aumento de excitação, para algumas o grau de sensibilidade adquirido pela excitação, pode tornar-se desconfortável e doloroso, além disso, manter o foco sobre o clitóris por um longo período, pode causar irritação e desaparecimento das sensações prazerosas. Necessário é, pois, o bom-senso e a variação das carícias e estímulos sobre as outras áreas erógenas.
O sexo oral é uma das melhores formas para a obtenção do orgasmo para as mulheres. Usar a boca e a língua para estimular a vulva em geral e em particular o clitóris, é muito excitante, uma vez que a quantidade de fluidos envolvidos torna a região largamente lubrificada, diminuindo a possibilidade da sensação de irritação. A sensibilidade da vulva e do clitóris determina que tipo de estimulação oral é melhor e reponde com maior grau de excitação, portanto, não há uma forma de carícia oral que funcione para todas. E ainda, cada parceiro pode renovar as expectativas e descobrir novas formas de excitação oral. O sexo oral possibilita ao parceiro que avalie o grau de excitação da mulher, quanto maior a produção de líquidos vaginais, maior é a excitação, o que pode cooperar na obtenção do orgasmo no ápice da relação.
O clitóris pode ser estimulado durante as relações pressionando-o contra o púbis do parceiro e a posição mais indicada para isso, é por cima inclinada para frente, forçando para trás. Se o parceiro estiver por cima, na posição papai-e-mamãe, melhor será se ele ficar um pouco mais acima, forçando a base do pênis contra o clitóris, aproveitando o posicionamento para que ambos comprimam os púbis.
Outra área sensível na região genital é o terço externo da vagina, o seja a entrada da vagina, logo após a vulva, essa região se bem estimulada durante a penetração, pode levar ao orgasmo, esta forma é conhecido como o famoso "orgasmo vaginal".
Porém, penso eu, que orgasmo é orgasmo, tanto faz se clitoriano ou vaginal, as sensações são quase as mesmas, a diferença unica diferença gritante, é que o orgasmo vaginal somente é obtido com a penetração. Talvez, psicologicamente possa fazer alguma diferença para essa ou aquela mulher. Algumas mulheres relatam orgasmos anal, e então faço aqui uma pergunta: Existe? Na minha opinião qualquer que seja o orgasmo, ele é preferencialmente "mental", ou seja, a excitação é tamanha, levando a mulher ao seu ápice de prazer. São reflexos emocionais causando efeitos sobre o corpo, da mesma forma que um sonho erótico, é capaz de levar a um orgasmo intenso. Neste caso, onde estavam os estímulos? No subconsciente, na liberdade e nas fantasias que um sonho pode prover, em outras palavras, estímulos totalmente mentais, psicológicos e emocionais.
Parceiros não são leitores de mente, adivinhadores ou mágicos que tiram o orgasmo da cartola, por isso o dialogo é importante, falar, ser clara, dizer o que funciona e o que não funciona, o que fazemos e não queremos fazer, é crucial. Orgasmo acontecem mais facilmente à medida que desenvolvemos mais conhecimento do que é mais aprazível sexualmente e quanto tornamos mais natural o dialogo  com o  parceiro sobre o que gostamos e não gostamos.
Cada mulher tem experiências e preferências  diferentes para o prazer sexual. Não há lógica pensar que o parceiro saiba automaticamente os meios para levar ao orgasmo. É preciso ter em mente que informar o parceiro não é fazer um relatório das suas habilidades sexuais na cama. A orientação se dá com palavras descompromissadas, como por exemplo "mais forte", "mais lento", "mais rápido" "assim ou assado". Pegar a mão do seu parceiro e mostrar a melhor forma, também pode funcionar muito bem.
Imaginemos que cada mulher possui um botão e que cada vez que ele é pressionado, esparrama sensações intensas pelo corpo e essas sensações se chamassem orgasmos, não seria maravilhoso? Sendo assim, qualquer uma poderia ter uma quantidade infindável de orgasmos e estaríamos realizadas sexualmente. Seríamos multi-orgásticas.
É incrível, mas segundo os especialista e sexólogos, este botão existe e está dentro de cada uma de nós! Do ponto de vista físico, nenhuma mulher é inapta para ter vários orgasmos consecutivos e todas são capazes de experimentar o multi-orgasmo em algum momento da sua vida. Apesar de a idéia soar um pouco fantasiosa e excitante para a maioria de nós, existem dúvidas a respeito do que seja de fato orgasmo múltiplo, como ele acontece e como pode ser desencadeado.
O orgasmo normal dura de quatro a oito segundos, o múltiplo pode durar vinte ou trinta segundos, apresentando maior número de contrações na região pélvica. Isso acontece por que, segundos após o clímax, a contração do útero, dos músculos vaginais e as demais sensações envolvidas durante o orgasmo (como o aumento da pressão arterial, a taquicardia, a vermelhidão da pele etc.), logo após, a sensações se repetem e novamente por mais uma ou mais vezes, sem necessidade de retornar ao estado inicial de relaxamento ou pré-excitação, antes de obeter um novo orgasmo. Porém, isso somente acontece se o estimulo for contínuo, ou seja, não cesse logo após o primeiro orgasmo, necessitando que a excitação se mantenha em níveis elevados.
Tanto um orgasmo único pode ser mais ou menos profundo ou prazeroso, como o múltiplo pode variar de intensidade. A experiência se manifesta de formas diferente de mulher para mulher.
Há quem diga que orgasmos múltiplos, nada mais são do que um único orgasmo manifestado em uma série de eventos, que culminam no orgasmo definitivo. Sendo assim, as sensações são experimentadas aos poucos, até que se manifeste o ápice do prazer de uma mulher.
Para se obter um orgasmo, seja único ou múltiplo, o corpo e mente precisam estar em comunhão e passarem por um ciclo dividido em fases. 
A fase mental, responsável pelo disparo do desejo, quando a imaginação e a fantasia são as atividades mais importantes e funciona como um gatilho.
A fase preliminar, quando o corpo responde aos apelos e há as transformações nos tecidos do clitóris, lábios vaginais, maior irrigação sanguínea, os mamilos ficam eretos e inicia-se a produção do liquido responsável pela lubrificação da vagina, além de ocorrer o alargamento da entrada vaginal.
A fase de platô, a excitação se mantém elevada e é reconhecida nitidamente pelo córtex cerebral, a irrigação sanguínea mantem-se em níveis elevados, são jogados na corrente sanguínea hormônios como adrenalina e endorfina, responsáveis pela líbido. Quanto mais prolongado for esta fase, maiores as possibilidades para a obtenção do orgasmo no momento do clímax.
A fase do clímax, é nela que acontece o orgasmo, desencadeando as sensações que descrevi alguns parágrafos acima.
A fase de declínio, é a fase de relaxamento, na maioria das mulheres ela acontece logo após o orgasmo, nas mulheres multiorgásmicas o relaxamento não é completamente zerado, até que aconteça o último evento da série. Exemplificando, após o primeiro orgasmo, a mulher muiltiorgásmica experimenta um pequeno declínio, para logo após voltar ao grau de excitação máxima, atingir um novo orgasmo e assim por diante, mantendo os níveis de excitação para cima e para baixo, sem entrar em refração, até que após o último evento orgástico, comece a retornar ao nível de relaxamento inicial da pré-excitação.
Segundo os especialistas, mulheres entre 35 e 40 anos possuem maior probabilidades de obterem multiorgasmos, em geral é nessa idade que é atingida a maturidade e o pico de potência sexual, possuem maior intimidade com o corpo e não sente vergonha da sua sexualidade.

CRÉDITO: LENA LOPEZ
EXTRAÍDO INTEGRALMENTE DO BLOG: http://pensamentoindecente.blogspot.com

EU

Não sou santo nem um ser maligno, 
sou apenas um ser que segue seu caminho escuro com um lampeão a procura de si mesmo
 e na minha procura procuro nao magoar ninguem e nem de minhas virtudes me desvirtuar. 
Porque se na minha volta o meu lampeâo apagar possa eu encontrar alguem com um brilho no olhar a me iluminar. 
Nao possuirei uma existência vã. 
Pois sei que a vida é curta e o momento é breve. Buscarei o aprimoramento de meu Ser.
 Para um dia possuir uma alma leve.

BJS
MDL

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

UM FELIZ ANO NOVO

POIS BEM, ESTAMOS NOS APROXIMANDO DA VIRADA DO ANO, E COMO SEMPRE, É UM PERÍODO DE MUITO TRABALHO PRA MIM. POR ISSO, PROVAVELMENTE, SÓ VOLTAREMOS A ESTAR JUNTOS APÓS A VIRADA DO ANO.
MESMO ASSIM, QUERO DIZER A TODOS VCS, QUE FOI MUITO BOM ESTARMOS JUNTINHOS POR AKI, DURANTE TODOS ESTES ANOS.
MUITAS COISAS ACONTECERAM, MUITAS COISAS ESTÃO POR ACONTECER....COISAS BOAS, OUTRAS NEM TANTO, MAS, DE QUALQUER FORMA, TUDO SEMPRE SERVE PARA TORNAR NOSSAS VIDAS UM TANTO MELHOR. 
APRENDEMOS E CRESCEMOS UM POUCO MAIS COM NOSSOS ERROS E ISSO NOS TORNAM MAIS FORTES E MAIS PREPARADOS PARA AS PRÓXIMAS JORNADAS.
NESTE PERÍODO, FIZEMOS GRANDES AMIZADES, ÓTIMOS RELACIONAMENTOS, MAS, TAMBEM PERDEMOS ALGUMAS, POR CAUSA DE MAU ENTENDIDOS OU POR FALHA NOSSA MESMO.
QUERO AQUI, TE PEDIR DESCULPAS, SE EU LHE MAGOEI DE ALGUMA FORMA. NÃO TIVE ESTA INTENÇÃO.
BANDEIRA BRANCA.
VAMOS COMEÇAR UM ANO NOVO, VIDA NOVA, MOMENTOS NOVOS, E VAMOS CONSERTAR O QUE ESTRAGAMOS.
HOUVE CULPADO? NÃO IMPORTA, O QUE IMPORTA MESMO, É O QUE SENTIMOS LÁ NO FUNDO DE NOSSAS ALMAS.
E SABE O QUE EU SINTO?


AMO TODOS VOCES DE PAIXÃO....VAMOS FAZER AS PAZES?


UM FELIZ ANO NOVO A TODOS, ESPECIALMENTE PRA MINHA CADELINHA QUERIDA...LANA...É MUITO BOM SER SERVIDO POR VOCE.


BJS
MDL

Busca



Busco o sorriso
no seu rosto tímido.
Busco a alegria
de ter você comigo.
Busco teus segredos,
teus anseios,
teus receios...
Busco teus olhos,
tuas mãos,
tua acolhida...
Busco um ponto de partida
nessa vida dividida.
Busco você
na minha vida...
Busco você,
minha saída!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A PRIMEIRA VEZ COM MEU DONO

Meu dono, hoje já nos demos bom dia tão cedo quanto o raiar do sol.
Em relação aos relatórios que havia ordenado fazer, falarei de ontem (21/12/2011), que foi um dia muito especial para mim.
Levantei-me por volta de cinco e meia da manhã (havia perdido a hora), pois de uns dois dias para cá estou conseguindo dormir direto, sem ficar acordando de tempos em tempos, exceto essa noite que falarei mais a frente.
Estava meio preocupada, pois na noite anterior iria conversar com meu dono para marcarmos o horário em que nos encontraríamos. Meu dono ligou-me, mas perdi a ligação, tentei refazer e não consegui, enviei mensagens e nenhuma resposta. Estava começando achar que algo daria errado.
Mando mensagens de manhã e algum tempo depois conseguimos conversar e confirmar realmente: iríamos nos encontrar, nos conhecer de verdade.
Final de tarde, entro no MSN e meu dono lá está informando que ainda se encontrava em sua cidade, para eu ir primeiro ao hotel.
Isso me causa certo desconforto, mas ele me diz que poderíamos nos encontrar no caminho (que acabou ficando sem confirmação).
Tudo bem, um pouco de ansiedade, calafrio. Meu dono ordena que compre algo, sua ordem é obedecida.
De repente o tempo começou a correr como se estivesse querendo esse encontro.
Saio, ainda faço caminho errado, mas como meu dono não me liga, acho que ainda não chegou ao hotel.
Estou me aproximando do hotel, tremedeira.
Pessoas conversando fora. Estou com vergonha. Não encaro, mau olho.
Entro no hotel e ninguém na recepção.
Subitamente entra um senhor (primeiro momento: era da recepção), deu-me boa noite e ficou me encarando, percebi então que era meu dono, vergonha total, tipo terra me engole, me faça desaparecer, pois ao passar por ele quando entrei no hotel embora não tivesse olhado muito, tive uma sensação estranha.
Fizemos o registro. Subo primeiro ao quarto.
Bom, confortável dentro do possível, pelo menos.
Os minutos agora se arrastam. Tento ligar o ar condicionado, mas não funciona.
Como esperá-lo?
Tiro o cinto da minha calça e me sento de costas para a porta.
Meu dono chega, me viro, passo a chave na porta.
Eu tremo mais ainda. Meu dono me agarra e me beija.
Descobri que meu dono fuma.
Meu dono me ordena que o beije.
Meu dono me ordena que tire a blusa (vermelha, pois disse que gostava da cor).
Obedeço, em seguida a calça. Novamente obedeço.
Meu dono tira o meu sutiã e me ordena que tire a calcinha. Novamente obedeço.
Em seguida ordena que fique de joelhos e me puxa pelo cabelo andando pelo quarto até o outro lado da cama.
Meu dono me presenteia com uma coleira com as iniciais dele. Diz que daquele momento em diante deverei usá-la sempre, que daquele momento em diante não seria mais uma cadela solta.
Ele quer tirar fotos, tento evitar, mas me bate no rosto, dizendo que estou ali para obedecê-lo.
Bate a foto mas não me mostra. Agora ele tira sua roupa, me fazendo chupar seu pau, me puxa contra si, enfiando na minha boca quase me sufocando, engasgando quase.
Isso se repete várias vezes.  Depois me manda ficar com a cabeça totalmente voltada para o chão e acho que tira uma foto da minha bunda, não sei.



Em seguida me levanta do chão e me debruça sobre seu colo, me perguntando sobre as coisas que deixei de fazer, e me castiga, eu mereço , não agi como devia.
Me chama para a cama, para eu ficar deitada de frente para ele. Ele pega uma algema e coloca em minhas mãos, fecha (isso me assusta um pouco), afasta minhas pernas e prende meus pés na cama.
Continuo assustada, nunca se sabe o que um dono irá fazer, quais pensamentos lhe passam pela cabeça.
Pega uma vela, acende e começa a pingar nos meus seios. Isso dói. Não estou acostumada, alias meu ex dono só utilizou isso uma única vez comigo.
Coloca prendedores nos meus seios, não sei de que tipo são, só sinto o aperto. E na minha vagina, dói muito e ele tira gentilmente. Agradeço por isso.
Depois me solta me avisando que se fosse necessário me amarrar novamente ficaria assim até o amanhecer.
Ele sempre me chama de sua puta, vadia, vagabunda, escrava.
Ele é um dono beijoqueiro, me beija o tempo todo, seu beijo é bom, gosto, me dá tesão.
Depois me vira de costas e me chicoteia com dois tipos diferentes de material, sei que um dói mais que o outro, ele faz carinho para passar a dor.
Pergunto se posso beber alguma coisa pois está muito quente. Ele nega, por enquanto não.
Ele sempre está me tocando com seus dedos, me invadindo, me deixando louca, mas não consigo relaxar o suficiente.
Me ordena que beije seus pés, os pés do meu dono, como gostaria de ali permanecer por muito tempo!
Volto a chupá-lo seguidas vezes. Me sinto bem fazendo isso, gosto de senti-lo assim, beijo-o todo, passo minha língua nele, mas apesar do desejo, não estou relaxada, é meu primeiro encontro.
Passado algum tempo, meu dono manda que peça cerveja e algo para mim.
Peço uma coca para mim e uma cerveja para ele.
Quando chegam as bebidas, ele abre a coca, coloca num copo e antes de dá-la para mim, coloca seu cacete dentro e me manda chupá-lo assim. Nunca havia tomado coca dessa forma.
Ele me diz palavras bonitas, sua voz é igual pessoalmente tanto quanto ao telefone, diz que me quer, que eu devo amá-lo, viver só para ele. Que estou ali para servi-lo como ele quiser.
Quando se deita na cama, manda que eu o beije todinho, que sensação maravilhosa, sentir a pele do meu dono, o calor do meu dono, o cheiro do meu dono.
Nos últimos meses tenho feito alguns exames e não estava ainda cem por cento para atender meu dono, para quem já havia lhe falado sobre o assunto.
Ele encosta seu cacete na minha vagina, a sensação me arrepia. Ele quer me possuir.
Ele me faz tentar que ele me invada, me possua, é delicado comigo. Até me toca para que eu relaxe assim consiga satisfazê-lo.
Aos poucos vou sentindo dentro de mim, mas o incômodo é maior que o próprio prazer ou a tentativa de sentir prazer.
Arde muito, queima, e meu dono me deixa sair, entende a minha situação. Como disse, pelo menos no primeiro encontro foi gentil.
Não consigo me satisfazer no exato sentido da palavra, como eu gosto e como tem que ser, quando o dono permite, evidentemente, mas já foi um começo.
Volto a chupá-lo com mais intensidade, ele me força a senti-lo todo dentro da minha boca, quase me engasga, principalmente quando goza na minha boca, deliciosamente.
Se levanta, toma um banho para se refrescar, enquanto isso, ondas de tremor percorrem meu corpo, tremo toda, como se estivesse para acontecer de verdade, respiração ofegante, mas meu dono fica meio alheio.
Depois do banho, me diz que vai dormir, precisa descansar que o dia seguinte será um dia cheio.
Não me abraça, não posso esperar por isso, embora suas palavras demonstrassem o contrário, mas o que são palavras em relação a gestos? De qualquer forma, primeiro encontro.
Ele se vira e dorme a sono solto. Eu não consigo dormir nem por um minuto. Parecia um cão velando o sono de seu dono, não necessariamente aos pés da cama, mas velando o seu sono.
Quatro e meia da manhã seu telefone desperta (um relincho).
Se levanta, se arruma e me diz que não preciso sair tão cedo e que eu não dormi a noite toda.
Me dá um “beijinho”, guarda suas coisas e procura pela câmera fotográfica. Acabo achando para ele encima de um armário.
Novamente me dá um “beijinho” e sai, dizendo para eu tentar dormir.
Não consigo nem fechar o olho. O porquê?  Não sei.
Fico ali sem nem mesmo saber o que estou sentindo, a não ser uma vontade enorme de chorar (aliás, também chorei no meio da madrugada).
Um buraco. Engraçado, quando dizem dessa sensação de “buraco” sempre se referem ao estômago, como se houvesse uma parte do corpo: cabeça e tórax, depois quadris e pernas, mas estomago não (seria o buraco). Mas porque essa sensação relacionada a esse órgão?
Me sinto assim hoje, algo estava  faltando em mim antes de conhecer meu dono mas não era tão sentido, agora algo continua faltando algo em mim, só que muito maior, um vácuo, talvez como estando com partes para serem preenchidas dentro de mim.
Acho que não deveria estar me sentindo assim, talvez tambem nao conseguisse conversar sobre isso, ao vivo, sobre esse sentimento, mas estou assim hoje, com um aperto muito grande, quase me estrangulando e uma vontade muito grande de chorar. Se estou feliz? Estou, afinal de contas conheci meu dono de verdade. Era o que mais queria. Mas a vontade é muito forte.

Queria que meu dono continuasse comigo por mais tempo!!

RESPOSTA DO DONO: TODO INICIO DE POSSE É DIFICIL. REQUER MUITO CUIDADO E MUITA DISCIPLINA DE AMBOS. UM DONO, TEM QUE TER A SENSIBILIDADE DE PRESENTIR O QUE SUA JOIA ESTA PASSANDO OU SENTINDO, AOS POUCOS, ESTA SENSAÇÃO VAI SE DISSIPANDO, ATÉ O ÁPICE TOTAL....

BJS CADELA
MDL

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

Sadismo: Uma breve história de conceitos.

"Sadism demands a story, depends on making something happen, forcing a change in another person, a battle of will and strength, victory/defeat." (Laura Mulvey, 1975)


Segundos os dicionários modernos, a palavra sadismo resumo o prazer em causar dor - física ou psicológica - em terceiros, porém o histórico da palavra e do próprio BDSM nos leva além disso, para ser mais exata, ao final do século 18. Batizado em homagem ao escritor frânces Marquês de Sade (que não era BDSMer), a palavra ganhou vida através de personagens e histórias como no romance Justine.
O sadismo ganha com Sade uma conotação erótica-sexual, como em um jogo em que o objetivo é divertir-se através do sofrimento alheio. E, dentro da fantasia, esta prática toma as mais diversas formas: açoitamento, humilhações, estupros, cortes e outros. Logicamente, o sadismo foi classificado como uma parafilia, ou seja, um transtorno psiquiátrico até o nascimento do BDSM que regrou sua prática (o que não eliminou o sadismo patológico).
Talvez, o nascimento do SSC (são, seguro e consensual) tenha sido o evento mais importante para o sadismo depois de sua própria criação e claro, o encontro do sadismo com o masoquismo (valendo lembrar que não é necessário existir um masoquista para que o sádico exista).
É considerado sádico o indivíduo que: Ao longo de um período mínimo de 6 meses, fantasias sexualmente excitantes, recorrentes e intensas, impulsos sexuais ou comportamentos envolvendo atos (reais, não simulados) nos quais o sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) da vítima é sexualmente excitante para o indivíduo (Conceito diagnóstico de psiquiatria).


Livros para entender o sadismo:

Justine - Sade
Three Essays on the Theory of sexuality - Freud
The economic problem of masochism - Freud
Instincts and Their Vicissitudes - Freud
Dark Eros: The Imagination of Sadism - Thomas Moore
Erotica: 17Th-18th Century from Rembrandt to Fragonard - Gilles Neret
The history of O - Pauline Reage