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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DEVOÇÃO DE UMA CADELA



Se lhe agrada ter-me ajoelhada diante de ti,

Eu me ajoelharei reverentemente.


Se lhe agrada apossar-se de mim,

Eu alegremente lhe oferecerei os braços.


Se lhe agrada tocar-me,

Eu me permitirei ser tocada.


Se lhe agrada ensinar-me,

Eu aprenderei tudo que puder.


Se lhe agrada disciplinar-me,

Eu aceitarei sem um som sequer.


Se lhe agrada me permitir servi-lo,

Eu o servirei com lealdade e devoção!



A LEI DO CHICOTE

NO CORAÇÃO DE SÃO PAULO HÁ UMA VERDADEIRA DISNEYLÂNDIA SADOMASOQUISTA, ONDE HOMENS SE ENTREGAM AOS RITUAIS DE SUBMISSÇO IMPOSTOS POR BELAS MULHERES. PARA ELES, É ESTILO DE VIDA. PREPAREM-SE PARA ENTRAR NO MAIOR CLUBE SADOMASOQUISTA DA AMÉRICA LATINA
Cama de pedras. Correntes e amarras de couro. Troncos para castigo. Tortura genital. Limpeza do chão na posição de quatro sendo chicoteado. Recluso em jaulas. Domínio psicológico e físico. O mundo do Bondage Sadomasoquism (sadomasoquismo com amarras), ou BDSM, como é chamado pelos iniciados, está há aproximadamente 15 anos no Brasil. Mais que prática dispersa e relegada a momentos esporádicos, seus seguidores a adotam como verdadeiro estilo de vida, respeitando rígidos rituais de submissão. Um belo exemplo é a Cerimônia do Encoleiramento, na qual a "Rainha” encoleira seu "escravo” na presença de outros membros do clube. Não raro, esse inusitado casamento arranca lagrimas dos participantes. 
Para conhecer mais de perto esse universo emocional e psicológico tão distante das praticas sexuais comuns, a reportagem da Ele Ela visitou o maior e mais conceituado espaço de BDSM da América Latina, o Clube Dominna, localizado no bairro da Aclimação, em São Paulo. O clube tem 200 sócios, e suas festas atraem entre 250 e 400 pessoas, entre 30 e 70 anos de idade, incluindo homens e mulheres de outros estados e países. Ali, o sadomasoquismo e outros fetiches são regidos pela supremacia feminina.

CULTURA DA DORQuem nos recebeu foi Bela, de 37 anos, uma das donas da casa. Simpática, atenciosa e com um belo sorriso, levou-nos até sua sala, onde guarda muito bem organizados, DVDs de Madonna, Elton John e da cantora country Shania Twain, e conta que é apaixonada por musica celta - o estilo que mais embala as pratica de BDSM, SM (apenas o sadomasoquismo, sem o uso de bondage, ou amarras) e podolatria. "A musica celta deixa a pessoa concentrada, e a ajuda a se entregar mais do que faria normalmente", relata. A arte ao seu redor explica o bom humor e a simpatia de Bela. Alem da musica, ela também possui alguns livros de fotografia, como de Klaus Mitteldorf e Otto Weisser, diversos vídeos da pratica de BDSM - alguns com titulos muito sugestivos, como Finally Punished (Finalmente Punido) -, revistas com matérias sobre sadomasoquismo e uma imensa gama de livros sobre os mais variados fetiches, inclusive com imagens de praticas do século 17. 
A própria história de Bela é um indicativo de como as pessoas podem se descobrir. Ex-professora e diretora de colégio de freiras, onde também estudou durante toda a infância e adolescência, Bela conta que, quando os primeiros fetiches começaram a passar por sua cabeça, ela se sentiu muito diferente. Certa vez, na casa de um primo, encontrou um gibi que ilustrava diversos objetos de tortura que chamaram sua atenção. O filme A Princesa e o Cavaleiro (de Osamu Tezuka e Masaki Tsuji, 1967) foi outro material que instigou sua mente fetichista. Recorda se também de Rambo II: "Rambo amarrado, sendo afogado, ficou na minha cabeça por muito tempo". 
Anos mais tarde, ela começou a freqüentar um bar em São Paulo, onde outros praticantes do BDSM se reuniam para conversar sobre suas fantasias e marcar encontros para a prática de seus fetiches. Na primeira vez que praticou SM, Bela conta que chegou á play party (como são chamados os encontros) ás 20 horas e só saiu as Sete da manha. Com o passar do tempo, entre varias outras coisas, Bela descobriu que um ataque de cocegas é capaz de provocar tesão, e que é bissexual. "Colocaria uma coleira em Shania Twain, ou Madonna", fantasia. Mas "não sou muito chegada a bondage", ressalta. 

ORGULHO E PRECONCEITOFormada em pedagogia, a empresaria Bela diz que hoje entende que o sadomasoquismo não precisa ter características doentias, pois é praticado também por pessoas normais e inteligentes das mais diversas áreas, tais como advogados, juízes e grandes empresários. “A prática transcende o sexo, uma vez que requer conhecimento prévio, regras básicas e, sobretudo, entendimento do porque de ser ritualizado. Para você agüentar a dor, precisa estar muito concentrado", explica. No mais, as relações têm papéis bem definidos. Os Dominadores são sádicos e comandantes, e devem descer ao nível do escravo para elevá-lo. Os escravos são masoquistas e submissos, e tem que tratar seu Dominador com respeito, prostrando-se, baixando os olhos, e beijando seus pés quando autorizados a faze- lo. Um escravo deve saber se portar, deixar- se amarrar, agüentar as séries de espancamentos leves (áreas próximas aos rins e articulações são proibidas), e também freqüentar os workshops (como os Dominadores), onde se ensina, entre outras coisas, como bater, e onde. 
Por tudo isso, Bela diz não entender o preconceito de parte da imprensa, que costuma associar o BDSM é sátira ou é violência. Por outro lado, "a personagem Tiazinha (interpretada por Suzana Alves no extinto programa de Luciano Huck) mostrou o lado bom do BDSM", lembra Bela. 

VISITA Á MASMORRA Bela foi iniciada no BDSM como escrava de Bárbara Reine que é hoje uma de suas sócias no Clube Dominna. Ela conta que a idéia de criar o clube foi dela, de Bárbara, de Valquíria Schneider e do ex-marido de Bela, Roberto. Essa turma já tinha experiência, da época em que dirigia um extinto clube, cujo nome ela prefere não citar. Ao caminhar pelos cômodos da grande casa que abriga o Clube Dominna, é possível notar o cuidado que os anos de conhecimento trouxeram á equipe. Uma das evidências é que os móveis que decoram o Dungeon Room (a masmorra, "menina dos olhos” do clube) são feitos pelo próprio Dominna. Ali é o espaço privilegiado da casa, onde os homens que desejam se tornar escravos podem se submeter a todos os caprichos de suas belas rainhas dominadoras (veja box). É um quarto com aura de sala de tortura da Idade Média, com todos os equipamentos necessários para as práticas, desde mesas especiais com forros e amarras de couro até estruturas para crucificação ou mumificação.

QUAL É SEU FETICHE?Mas nem só de BDSM vive o Dominna. Na verdade, a podolatria é uma das práticas mais procuradas. As play parties acontecem semanalmente, e o concurso Miss Feet já vai para sua segunda edição este ano. Essa prática é freqüentada por moças que cuidam muito bem de seus pés e unhas, os quais são beijados e adorados pelo grande publico. "Mas aqui também tem pés para todos os gostos: lisos, ásperos, com chulé, com salto", conta Bela. Os lindos pezinhos fazem performances de Trampling (a dona dos pés adorados caminha sobre o adorador), e de Crush (apertões com os pés, onde muitas vezes são utilizadas frutas). "Mas aqui não rola sexo, por isso não temos quartos", esclarece a empresária. 
Outra Prática bastante procurada é o Treinamento de Feminização, e o material de divulgação da casa deixa muito claro sua finalidade: "Muitos dos slaves tem a fantasia e fetiche de se sentirem realmente mulheres. Por determinado período, esse sonho é realizado. O Dominna possui um guarda-roupa diversificado, com vários tipos de vestuário, sapatos de tamanhos diversos, perucas, bijuterias, meias-calças e tudo o que voe precisa para se sentir realmente feminina. Há um treinamento especifico para a postura, como andar de salto, e fazer uma auto- maquiagem”. 

O SADOMASOQUISMO É UM CONJUNTO DE ARTES ERÓTICAS ALTAMENTE REFINADAS E MILENARES. “FAZ PARTE DA PSIQUE HUMANA DESDE O INÍCIO DAS PRIMEIRAS SOCIEDADES”

VIDAS SADOMASOQUISTAS
Mas voltemos ao BDSM, que parece ser o fetiche mais temido e instigante para a grande maioria. Quem nos apresenta a esse universo paralelo é um dos casais brasileiros mais experientes no assunto: Deusa Aglaia, de 29 anos, e seu escravo xoecram, de 36, cuja condição submissa se evidencia até na primeira letra de seu nome em minúscula. "Sempre fui adepto do BDSM. Meus relacionamentos sempre foram assim. Conheci a Deusa Aglaia no Clube Dominna, e estamos a dois anos juntos. E continuo amando-a do mesmo jeito que quando a conheci", conta xoecram.
"O BDSM sempre esteve presente na minha vida. No começo, de forma bem tímida e mais na dominação, mesmo os namorados baunilha [termo usado para identificar quem não é praticante do BDSM], eu já os dominava psicologicamente. Ai vieram as praticas, meio na brincadeira, e quando descobri que existia uma comunidade, há cerca de 10 anos, foi que realmente me encontrei. Foi como se tudo aquilo que eu imaginava, e tinha para mim como certo, houvesse encontrado sua forma", lembra Deusa Aglaia. 
Convicto do caminho que escolheu, o casal leva seu estilo de viver até á vida pública. Eles já participaram da Erótika Fair ( www. erotikafair. com. br , com a próxima edição marcada para dia 28 de abril), do programa de Otávio Mesquita e do Super pop de Luciana Gimenez. 

PROCURAM-SE ESCRAVOS"Centenas de slaves já passaram por nossas mãos em vários anos. Venha saber por que! Você que é escravo, entregue-se aos encantos da Supremacia Feminina. Venha superar seus limites entre Rainhas experientes que terão um enorme prazer em "usa- lo". Seja você mais um a servir as competentes e belíssimas Deusas que comandarão suas vontades e desejos. Oferecemos:bom gosto, higiene, segurança e sigilo total. Tudo isso no Maior e Melhor Dungeon da América Latina. Sala especial para Podolatria, vestuário feminino (inclusas perucas e sandálias de vários tamanhos), vestuário de empregada, correntes, algemas, chicotes higienizados, aparelhos de suspenso para ate 300 kg, slink, jaulas de três tamanhos diferentes, cama de pedras com argolas, cruz de Santo Andre, sela original para poney boy, um belíssimo trono de Rainha, todos os equipamentos necessários para inversão de papéis, mesa para bondage, mumificação, tronco para castigos, acessórios para depilação, CBT (tortura genital masculina), roupas e máscaras de látex, e muito mais completam seus fetiches. Consulte-nos para outros tipos de treinamento, como eletro estimulação, confinamento de um ou mais dias, participação de duas ou mais Mistress etc. 
O treinamento é individual, com a Rainha e todo o sigilo necessário. Planos especiais para os que tiverem a fantasia de serem servos do Clube Dominna como faxineiros, empregadas, jardineiros, cozinheiros, garçons, sempre devidamente acompanhados pela Rainha e com roupas adequadas, sofrendo os castigos necessários para seu aprendizado e aperfeiçoamento. Qualquer participação será absolutamente só, segura, consensual e vetada para menores de 18 anos".

TEXTO DE DIVULGAÇÃO DO CLUBE DOMINNAMas quem pensa que o BDSM é só uma brincadeira ou, de um outro ponto de vista, um bom negócio, está enganado. "As pessoas costumam falar em shows e performances. Coisas que não se encaixam bem no nosso modo de ser. Não fazemos teatro, isso para nós temos um estilo de vida. A gente faz uma apresentação de um ato que se pode até dizer amoroso", defende Deusa Aglaia. "Nós temos um relacionamento intenso, porque ele é meu escravo 24 horas por dia. É meu escravo pessoal", enfatiza. 
"Nosso relacionamento é integral. É uma coisa meio rara até no meio BDSM. Sou escravo real dela. Ela é minha dona de verdade, e isso é o tempo todo. Perante a família, e perante todo mundo", reforça xoecram, que sempre se posiciona levemente inclinado e mais abaixo que sua Deusa, em sinal de respeito e devoção. 

RAMBO AMARRADO, SENDO AFOGADO. “AQUELA CENA FICOU NA MINHA CABEÇA POR MUITO TEMPO”

SONS DA SUBMISÃO
Como se sabe, a musica é um elemento altamente erótico, muito usado nas práticas de sadomasoquismo. "Gosto da Ópera Carmina Burana, de Enya, e de Loreena McKennitt", diz Aglaia. "Sou musico, toco Heavy metal e um pouquinho de eletrônica pesada", completa xoecram. Afinal, criar um clima é fundamental para esquentar qualquer brincadeira. E quem estava pensando, nos outros sons que rolam entre eles, durante as práticas de BDSM, pode agora matar sua curiosidade. S� Deusa Aglaia fala, e solta frases como: "xoecram, posição! Posição!", quando o escravo se movimenta por causa da dor. Da parte dele, só se ouvem gemidos e ruídos de dor e prazer. 
"O BDSM é um conjunto de artes eróticas altamente refinado e milenar. O sadomasoquismo faz parte da psique humana desde o início das primeiras sociedades. É uma coisa que tem gente que gosta, e gente que não gosta. Tem casal que experimenta de vez em quando, mas o gostoso é conhecer a coisa e saber. O BDSM é bem diferente do estereótipo mostrado pela mídia. Embora esse estereótipo tenha servido, as vezes, para dar uma leveza perante os que não são sado masoquistas. É legal se informar, e saber que é uma coisa muito bacana", diz xoecram. 
"A primeira coisa é procurar se informar com pessoas sérias. O grupo do BDSM nacional tem a seguinte tríade: São, Seguro e Consensual. É com base nisso que existem todas as práticas, e todo o domínio psicológico também", recomenda a Deusa. E Bela, visando tranqüilizar os curiosos ainda dominados por algum receio, esclarece mais ainda: "Nós não permitimos e nem curtimos a prática da pedofilia, prostituição e nem sexo com animais. Também não autorizamos o uso de drogas ilícitas", e garante também que a bebida é moderada, e que existem seguranças para oferecer uma noite agradável aos visitantes. Por um acaso qualquer, o caríssimo leitor ficou interessado? Então, o site do clube: www.clubedominna.com.br

JUSTINE BAR



Reportagem na SIC sobre a comunidade BDSM

Ontem, 19 de Novembro, depois do Jornal da SIC, em horário nobre, foi exibida a reportagem "Gostos Diferentes", mostrando ao público desconhecedor uma parte da realidade vivida pela comunidade BDSM portuguesa.
O Bar Justine, como não podia deixar de ser, foi um dos palcos privilegiados da reportagem, quer visualmente, como cenário, quer como referência primordial de toda a comunidade e seus membros.
A Baronesa teve uma intervenção muito interessante, elucidativa e esclarecedora e a forma como foi usado o espaço para servir de palco aos apontamentos da reportagem, foi bem conseguida e muito interessante.
Todos os participantes na reportagem estão de parabéns, pela coragem, e pela espontaneidade.
A reportagem foi um trabalho sério, bem feito e isento, e sem preconceitos...
Todos ganhamos, e por isso... obrigado!


Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

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IMAGENS LINDAS

















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Quase sempre

É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não sei parar
De te olhar

É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade

É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não vou parar...de te olhar
Eu não sei parar...de te olhar
Flávia Aparecida Ribeiro Ortiz

domingo, 19 de fevereiro de 2012



Com Você



Procuro revelar meus instintos,
Animais e sexuais... e libertinos
Trago nas mãos meu chicote
Teu corpo e sua alma, estremece
suas pernas tremulam, seu sexo
feito vulcão entra em erupção.

Presa em meus domínios,
Feito cadela  enlouquece
Os dentes serram, sua saliva,
goteja... por seus lábios feito mel,
Alucinada, olha em meus olhos ajoelhada
Pele macia de carne vermelha
Por minhas mãos acariciada...
Apos uma sessão de palmadas.

As mesmas mãos
Que em momentos agride,
Noutro acaricia... beija afaga!!

Em teus olhos cravo minha imagem,
Em tua mente a lembrança,
Em tua boca o sabor, do meu néctar...

Um grito... uma súplica
Talvez apenas para quebrar o silêncio
Provocado pela mordaça, que selam seus lábios
Agoniada  esperando por minhas mãos
Tornando teu corpo tão quente, feito Vulcão.
A essência do prazer entorpece o ambiente
Do sexo, do calor, da dor, e da busca.
Pela Submissão, por meu amor
Sou teu  "DONO"
Sou tua luz... que te conduz!

SOU TEU DONO,SENHOR DE TUDO!
MDL – MESTRE DOM LEE

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Depois de várias decepções amorosas, a advogada e tradutora M., 36 anos, resolveu procurar um parceiro na internet. Encontrou uma tribo que pratica os mais variados fetiches e tornou-se dominadora de homens na cama. Criou um blog e colocou anúncios em comunidades na internet para divulgar seus dotes. Encontrou dezenas de submissos que pagam para ter encontros (nem sempre sexuais) com ela. Mas M. continua à procura de um grande amor


Por Maria Laura Neves
Minha infância foi solitária. minha mãe não me deixava brincar na rua com as outras crianças nem dormir na casa de amigas. Lembro de poder brincar apenas com meu irmão, um ano mais novo. Minha mãe era uma mulher autoritária e rígida, especialmente comigo, sua única filha. Ela dizia que eu deveria me portar como uma mocinha delicada — o que era difícil, porque sempre fui a mais alta e menos discreta da classe. Fora de casa, eu era mandona e briguenta. Hoje, vejo que esse meu autoritarismo era a reprodução do comportamento dela que eu via em casa. Ela, por sua vez, também reproduzia a rigidez com que foi criada pela minha avó — dura e controladora como ela.

Aos 13 anos, arranjei o primeiro namorado, da minha idade. Minha mãe lançava olhares severos sobre nós. Não nos deixava ficar sozinhos. Depois de dois anos, conseguimos driblar o cerco dos nossos pais e fizemos amor. Foi uma delícia, eu gostava dele. Nove meses depois, nasceu meu filho, hoje com 21 anos. Quando eu soube da gravidez, quis casar. Meu namorado não queria, mas aceitou por pressão minha e da família. Quando meu filho tinha
1 ano, percebi que não gostava mais do meu marido e decidi me separar. Minha mãe foi contra, disse que ia me colocar em um colégio interno. Mantive a decisão e brigamos até ela desistir da ideia.

Separada, voltei a morar com meus pais. Nessa época, começaram as nossas mais violentas brigas. Foi um período difícil. Apesar de ter tido um filho, era jovem e queria me divertir. Cada vez que eu dizia que queria sair com as minhas amigas, ela dizia que eu estava sendo irresponsável. Eu me sentia culpada e angustiada. A verdade é que nunca tive o apoio dela, apenas cobranças e mais cobranças. Aos 18 anos, prestei vestibular para direito por causa da insistência infernal da minha mãe. Não sabia ao certo qual profissão seguir, mas optei pela que ela queria. Sou advogada, mas nunca exerci a profissão.

Trabalho como tradutora para empresas. Depois do primeiro casamento, namorei outras vezes. Mas meus relacionamentos sempre seguiram um padrão: intensos, fogosos, cheios de paixão e de fúria, mas que invariavelmente acabavam rápido porque eu teimava em impor minha vontade aos parceiros. Todos os meus namorados reclamavam do meu temperamento, diziam que eu era controladora e intolerante. Eu até tentava me segurar para não me intrometer na vida deles, mas não conseguia.

No ano passado, após terminar um namoro e desgastada por tantas desilusões amorosas, decidi procurar parceiros em sites de relacionamentos e no Orkut. Durante essa busca, topei com as comunidades virtuais ‘homens que adoram mulheres dominadoras’ e ‘mulher nasceu para mandar’. Fiquei interessada. Achei que lá eu poderia encontrar um homem que estivesse disposto a agir de acordo com a minha vontade. Navegando por essas comunidades, descobri o BDSM [Bandage (amarrar), Dominação, Sadismo e Masoquismo], um movimento que reúne pessoas que têm fantasias eróticas que envolvem amarração, algemas, chicotes, vendas. Pode haver dor e humilhação.

No princípio, fiquei um pouco apreensiva. Imaginei que encontraria um monte de gente esquisita e infeliz falando de suas mais bizarras fantasias. Mas me surpreendi com o nível intelectual dos participantes: advogados, médicos, jornalistas, professores universitários. Gente feliz e bem resolvida. O BDSM tem uma filosofia muito interessante: as relações devem ser consensuais, sãs e seguras; tudo deve ser acordado previamente entre o casal ou as demais pessoas que vão se relacionar. Descobri que o pessoal que faz parte do BDSM chama o mundo comum de ‘baunilha’ [o termo é uma tradução do inglês ‘vanilla’, descrito como sem graça pelos dominadores e sadomasoquistas].

Descobri também que há um tipo de fetiche chamado dominação: uma parte do casal submete a outra às suas fantasias e desejos. Na dominação feminina há uma supremacia da mulher: temos de ser tratadas como rainhas. Os homens não podem sentar à mesa se a gente não sentar primeiro, não podem comer se a gente não der a primeira garfada, têm de abrir a porta do carro. É uma devoção absoluta. Têm de ter uma fidelidade canina à sua dona. A dominação vai além do corpo, do sexo, envolve a alma. Isso é lindo, é fantástico. Fiquei fascinada pela possibilidade de ser uma dominadora, de ter um submisso para mim, um escravo sexual. Nessa tribo, o meu autoritarismo seria valorizado e eu podia ser eu mesma sem medo ou vergonha. Embebida por uma mistura de curiosidade, fascinação e empolgação, resolvi entrar para essa turma. Criei um nick, o nome que uso até hoje na rede, Leonna.

Comecei a conversar com um homem que se dizia submisso e morava em Minas Gerais. Como todo ‘sub’, ele me chamava de senhora. Era heterossexual, mas gostava de se maquiar como mulher na hora do sexo. Falei para ele que nunca tinha feito aquilo, mas pensar em dominá-lo na cama me excitava. Combinei de encontrá-lo em uma festa organizada por fetichistas em um bairro da zona oeste de São Paulo. Eu não tinha certeza se ia ficar com aquele cara, se ia ter coragem para realizar as fantasias dele. Mas resolvi encarar. Vesti um corpete preto, botas pretas de salto agulha. Levei um chicote e coloquei colares que lembravam correntes. Carreguei na maquiagem.

Fui sozinha. Chegando lá, encontrei o rapaz, que me apresentou a amigos e amigas. Logo de cara, percebi que ele não me atraía. Não fiquei muito perto, dei umas sumidas, umas despistadas. Não precisei dizer que não queria nada. Ele estava acostumado a esse tipo de encontro — às vezes a empatia que rola no mundo virtual não acontece no mundo real. Fiquei maravilhada com o ambiente e com as fantasias. As pessoas iam muito bem arrumadas. Me impressionou ver que mulheres seminuas circulavam pelo ambiente e ninguém tentava tocar nelas sem permissão. Naquela primeira noite, não fiquei com ninguém. Apenas conversei com homens e mulheres que me descreveram suas fantasias e contaram maravilhas do mundo BDSM.

Continuei frequentando os sites, fóruns e comunidades BDSM na internet. Minha família, claro, nunca suspeitou desse meu lado. Eles sabem que vou a uma festa à fantasia, e só. Acho que ficariam decepcionados porque o BDSM ainda é muito malvisto pela sociedade. As pessoas acham que é coisa de maluco. Não é assim. Fora que ninguém gosta de saber o que a sua mãe faz na cama, ainda mais se ela faz coisas incomuns. Contei para as amigas mais próximas a minha nova aventura. A primeira reação delas foi de espanto. Quando contei do que se tratava, algumas se interessaram e até toparam ir à festa comigo, mas não voltaram depois. As que não quiseram me acompanhar continuam superpróximas, mas não falamos desse assunto. Saio com elas para ir ao karaokê, para jantar.
“A Leonna me libertou e me trouxe autoestima. passei a valorizar meu lado autor itário, que antes encarava como defeito”
A Leonna acabou virando minha identidade nas salas de bate-papo. A dominação virou um segredo partilhado com poucas amigas e praticado principalmente em conversas em salas de chat. Nunca tive nenhum grilo ou angústia por assumir essas duas personalidades. Ao contrário, a Leonna me libertou e me trouxe autoestima. Passei a valorizar meu lado autoritário, que antes encarava como defeito. O meu cotidiano continuou normal: tradução para empresas, convívio com o meu filho, encontro com os amigos. Quando estava sozinha em casa, entrava na internet e no universo BDSM.

Em uma sala de bate-papo, conheci um técnico de informática, solteiro, que estava à procura de uma dona (a maneira como os submissos se referem às namoradas). Aquilo me deixou excitada. Ficamos um mês conversando pela internet num período que chamamos de ‘adestramento’. Além de dizer o básico: nome, idade, profissão, hobbies, falamos sobre as fantasias e fetiches. Marcamos de nos encontrar em um motel.

No caminho, fiquei ansiosa e nervosa. Aquela seria minha primeira experiência sexual como dominadora. Tinha medo de fazer algo errado. Achei-o interessante no instante em que o vi — era bonito, forte, oito anos mais novo do que eu. Gostei ainda mais dele quando começamos a fazer sexo. Assim que deitei na cama, ele começou a me cheirar inteira, me fazer carinhos. Me senti a mulher mais gostosa e mais desejada do mundo. Foi incrível. Muitos submissos confundem submissão com passividade, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. O passivo deita na cama e fica esperando que a dominadora faça tudo. Isso não tem graça. A transa tem de me dar prazer. Muito prazer. O submisso não só pode como deve tentar dar prazer a sua dominadora. Combinamos de nos ver outras vezes.

Depois de alguns encontros em motéis, começamos a namorar e ele virou meu escravo pessoal. Passou a frequentar a minha casa, onde fazia faxina. Também resolvia outros problemas: levava eletrodomésticos quebrados para consertar, ia ao banco pagar contas. Quando fazia algo errado, eu mandava refazer. Me apaixonei por ele e me entreguei para a relação. Vivemos dez meses maravilhosos, até o dia em que, em uma balada, o vi de longe conversando com umas meninas. Um submisso jamais pode fazer uma coisa dessas. No início do namoro, se eu ia ao banheiro em uma festa, ele ficava me esperando olhando para a parede. Quieto. Naquele dia comecei a duvidar da submissão dele. Depois de algumas conversas, ele admitiu que precisava procurar uma submissa porque também era um dominador.

Fiquei muito triste. Não queria voltar a praticar sexo baunilha e tive a ideia de partir para a dominação profissional, virar uma dominatrix. Minha ideia não era ganhar dinheiro com o sexo, mas continuar tendo meus momentos de prazer. Coloquei anúncios em sites da comunidade BDSM e criei um blog. Não demorou muito para um cliente me procurar. Era um podólatra — tinha fascínio por pés. Queria que eu fizesse trample — subir em cima dele com os dois pés, de salto alto. Topei, mas avisei que decidiria na hora se teria penetração. Marcamos de nos encontrar em um motel. De novo, fiquei um pouco nervosa, receosa. Mas, quando cheguei lá, topei com um homem bonito, sorridente, de 42 anos, que me deixou excitada. Transei com ele porque quis.

Sentir prazer é condição fundamental para uma dominatrix durante uma sessão — nós não chamamos esses encontros de programas. Se não for prazeroso para mim, não é dominação. Sempre aviso meus clientes que eles têm de fazer sexo oral em mim. Decido se vai haver penetração na hora. Se não estiver com vontade, não transo. Topo amarrar, algemar, xingar, humilhar e dar tapas. Mas nunca bato para machucar, não torturo. Não pratico enforcamento porque tenho medo. Não atendo masoquistas. Ao contrário dos submissos, eles ficam bravos se paro uma sessão no meio, por exemplo, porque quero fumar um cigarro ou tomar um drinque.

A dominação profissional começa no momento em que o submisso entra em contato comigo. Os xingamentos e humilhações podem começar no messenger ou no telefone. Nesse momento combinamos o que será feito durante a sessão. Geralmente, acertamos o meu tributo (como chamamos o pagamento) ou se ele me dará um presente. Também combinamos uma senha que funciona como chave de segurança. Pode ser uma palavra como ‘inconstitucional’, que não tem nada a ver com a situação, ou um gesto com as mãos. Isso é importante para eu saber a hora de parar. Também faço exigências: ‘Quero tantos maços de cigarro e 13 velas cor de rosa espalhadas pelo quarto’. Gosto de marcar em suítes temáticas de motéis — a minha preferida chama masmorra. Me produzo: tenho fantasias e roupas caras. Faço uma maquiagem pesada e capricho nos acessórios. Me arrumo por mim, não por eles. Incorporo um personagem. Curto esse barato.

Nunca aconteceu de um cliente tentar mudar as regras acordadas, forçar a barra para transar quando não tive vontade. Uma vez, um cara tentou me dar uns tapinhas no bumbum. Parei e disse que aquilo não estava no pacote. Encerramos a sessão ali. Ele nunca mais me procurou. A maioria dos clientes é de homens casados, que não gostam ou não se sentem confortáveis em realizar os fetiches com a mulher. Têm entre 30 e 40 anos, são bem-sucedidos e, de alguma forma, exercem autoritarismo na vida profissional. Tenho muitos clientes delegados, por exemplo. Mulheres também me procuram, mas eu não atendo. Uma vez atendi um casal de podólatras que queriam ser escravizados. Transei com os dois. Para ela não ficar com ciúme, dei mais atenção à moça do que ao rapaz.

Nunca tive crise de consciência por ser dominadora. Nunca tive dó de um submisso: eles adoram ser mandados. Me encontrei na dominação. Foi um reforço para a minha autoestima. Não caio mais nas chantagens emocionais da minha mãe, por exemplo. Não sinto culpa em tentar ser feliz. Aceitei que a minha felicidade está em dominar homens na cama. Cada um tem a sua busca. Eu me encontrei. Na verdade, me arrependo de não ter começado mais cedo. Fora esse choque de amor-próprio, ainda recebo um presente ou um pagamento no final da sessão. É maravilhoso!

Às vezes fico imaginando o que faria se meus familiares descobrissem minha outra identidade. Acho que assumiria sem problemas. O que faço não é ilegal, não é crime. Quando tenho momentos de fraqueza ou quero um mimo, posso mandar o meu escravo pessoal, como aquele namorado que limpava minha casa, fazer uma massagem, um carinho, um afago. O submisso serve para isso. E faz essas coisas com adoração pela dona.

Existe um desconforto como dominadora. É difícil encontrar um submisso de verdade. A dominadora se frustra porque acredita que o submisso está feliz em ser maltratado. Mas, muitas vezes, o cara sofre. E fica melindrado. Achei que estava abafando no meu relacionamento de dez meses. Acabei me envolvendo mais do que ele, que no fundo achava aquilo um saco, apesar de excitante. Ele cultivou uma raiva porque perdeu a autonomia, a liberdade. Os submissos ficam acumulando esses sentimentos até que traem ou explodem.

Desde que entrei para o BDSM, não transei mais com um baunilha. Mais por falta de oportunidade do que por falta de vontade. Se me apaixonar por um homem que não tenha fetiches e se ele se apaixonar por mim, deixo a minha vida de dominadora numa boa.”
Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você
CRÉDITOS: Vinicius de Moraes

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o ungüento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento…
Trago no nome as letras de uma flor…
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento…
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é d’oiro, a onda que palpita.
Dou-te comigo o mundo que Deus fez!
- Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A Princesa do conto: “Era uma vez…”

CRÉDITO: Florbela Espanca 


Preciso muito que alguma coisa muito muito boa aconteça na minha vida. 
Alguma coisa, alguma pessoa. 
Acho que tenho medo de não conseguir deixar que o passado seja passado, de aceitar verdades pela metade, de viver de ilusão. 
Eu preciso muito muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. 
Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. 
Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília. 
Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração. 
Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo.

CRÉDITOS:  Caio Fernando Abreu
Para o amor,
tenho apenas uma exigência.
Antes de conquistar meu coração,
conquiste minha alma.
Pois ela que vou te entregar,
para toda a eterninade...