A LEI DO CHICOTE
NO CORAÇÃO DE SÃO PAULO HÁ UMA VERDADEIRA DISNEYLÂNDIA SADOMASOQUISTA, ONDE HOMENS SE ENTREGAM AOS RITUAIS DE SUBMISSÇO IMPOSTOS POR BELAS MULHERES. PARA ELES, É ESTILO DE VIDA. PREPAREM-SE PARA ENTRAR NO MAIOR CLUBE SADOMASOQUISTA DA AMÉRICA LATINA
Cama de pedras. Correntes e amarras de couro. Troncos para castigo. Tortura genital. Limpeza do chão na posição de quatro sendo chicoteado. Recluso em jaulas. Domínio psicológico e físico. O mundo do Bondage Sadomasoquism (sadomasoquismo com amarras), ou BDSM, como é chamado pelos iniciados, está há aproximadamente 15 anos no Brasil. Mais que prática dispersa e relegada a momentos esporádicos, seus seguidores a adotam como verdadeiro estilo de vida, respeitando rígidos rituais de submissão. Um belo exemplo é a Cerimônia do Encoleiramento, na qual a "Rainha” encoleira seu "escravo” na presença de outros membros do clube. Não raro, esse inusitado casamento arranca lagrimas dos participantes.
Para conhecer mais de perto esse universo emocional e psicológico tão distante das praticas sexuais comuns, a reportagem da Ele Ela visitou o maior e mais conceituado espaço de BDSM da América Latina, o Clube Dominna, localizado no bairro da Aclimação, em São Paulo. O clube tem 200 sócios, e suas festas atraem entre 250 e 400 pessoas, entre 30 e 70 anos de idade, incluindo homens e mulheres de outros estados e países. Ali, o sadomasoquismo e outros fetiches são regidos pela supremacia feminina.
CULTURA DA DORQuem nos recebeu foi Bela, de 37 anos, uma das donas da casa. Simpática, atenciosa e com um belo sorriso, levou-nos até sua sala, onde guarda muito bem organizados, DVDs de Madonna, Elton John e da cantora country Shania Twain, e conta que é apaixonada por musica celta - o estilo que mais embala as pratica de BDSM, SM (apenas o sadomasoquismo, sem o uso de bondage, ou amarras) e podolatria. "A musica celta deixa a pessoa concentrada, e a ajuda a se entregar mais do que faria normalmente", relata. A arte ao seu redor explica o bom humor e a simpatia de Bela. Alem da musica, ela também possui alguns livros de fotografia, como de Klaus Mitteldorf e Otto Weisser, diversos vídeos da pratica de BDSM - alguns com titulos muito sugestivos, como Finally Punished (Finalmente Punido) -, revistas com matérias sobre sadomasoquismo e uma imensa gama de livros sobre os mais variados fetiches, inclusive com imagens de praticas do século 17.
A própria história de Bela é um indicativo de como as pessoas podem se descobrir. Ex-professora e diretora de colégio de freiras, onde também estudou durante toda a infância e adolescência, Bela conta que, quando os primeiros fetiches começaram a passar por sua cabeça, ela se sentiu muito diferente. Certa vez, na casa de um primo, encontrou um gibi que ilustrava diversos objetos de tortura que chamaram sua atenção. O filme A Princesa e o Cavaleiro (de Osamu Tezuka e Masaki Tsuji, 1967) foi outro material que instigou sua mente fetichista. Recorda se também de Rambo II: "Rambo amarrado, sendo afogado, ficou na minha cabeça por muito tempo".
Anos mais tarde, ela começou a freqüentar um bar em São Paulo, onde outros praticantes do BDSM se reuniam para conversar sobre suas fantasias e marcar encontros para a prática de seus fetiches. Na primeira vez que praticou SM, Bela conta que chegou á play party (como são chamados os encontros) ás 20 horas e só saiu as Sete da manha. Com o passar do tempo, entre varias outras coisas, Bela descobriu que um ataque de cocegas é capaz de provocar tesão, e que é bissexual. "Colocaria uma coleira em Shania Twain, ou Madonna", fantasia. Mas "não sou muito chegada a bondage", ressalta.
ORGULHO E PRECONCEITOFormada em pedagogia, a empresaria Bela diz que hoje entende que o sadomasoquismo não precisa ter características doentias, pois é praticado também por pessoas normais e inteligentes das mais diversas áreas, tais como advogados, juízes e grandes empresários. “A prática transcende o sexo, uma vez que requer conhecimento prévio, regras básicas e, sobretudo, entendimento do porque de ser ritualizado. Para você agüentar a dor, precisa estar muito concentrado", explica. No mais, as relações têm papéis bem definidos. Os Dominadores são sádicos e comandantes, e devem descer ao nível do escravo para elevá-lo. Os escravos são masoquistas e submissos, e tem que tratar seu Dominador com respeito, prostrando-se, baixando os olhos, e beijando seus pés quando autorizados a faze- lo. Um escravo deve saber se portar, deixar- se amarrar, agüentar as séries de espancamentos leves (áreas próximas aos rins e articulações são proibidas), e também freqüentar os workshops (como os Dominadores), onde se ensina, entre outras coisas, como bater, e onde.
Por tudo isso, Bela diz não entender o preconceito de parte da imprensa, que costuma associar o BDSM é sátira ou é violência. Por outro lado, "a personagem Tiazinha (interpretada por Suzana Alves no extinto programa de Luciano Huck) mostrou o lado bom do BDSM", lembra Bela.
VISITA Á MASMORRA Bela foi iniciada no BDSM como escrava de Bárbara Reine que é hoje uma de suas sócias no Clube Dominna. Ela conta que a idéia de criar o clube foi dela, de Bárbara, de Valquíria Schneider e do ex-marido de Bela, Roberto. Essa turma já tinha experiência, da época em que dirigia um extinto clube, cujo nome ela prefere não citar. Ao caminhar pelos cômodos da grande casa que abriga o Clube Dominna, é possível notar o cuidado que os anos de conhecimento trouxeram á equipe. Uma das evidências é que os móveis que decoram o Dungeon Room (a masmorra, "menina dos olhos” do clube) são feitos pelo próprio Dominna. Ali é o espaço privilegiado da casa, onde os homens que desejam se tornar escravos podem se submeter a todos os caprichos de suas belas rainhas dominadoras (veja box). É um quarto com aura de sala de tortura da Idade Média, com todos os equipamentos necessários para as práticas, desde mesas especiais com forros e amarras de couro até estruturas para crucificação ou mumificação.
QUAL É SEU FETICHE?Mas nem só de BDSM vive o Dominna. Na verdade, a podolatria é uma das práticas mais procuradas. As play parties acontecem semanalmente, e o concurso Miss Feet já vai para sua segunda edição este ano. Essa prática é freqüentada por moças que cuidam muito bem de seus pés e unhas, os quais são beijados e adorados pelo grande publico. "Mas aqui também tem pés para todos os gostos: lisos, ásperos, com chulé, com salto", conta Bela. Os lindos pezinhos fazem performances de Trampling (a dona dos pés adorados caminha sobre o adorador), e de Crush (apertões com os pés, onde muitas vezes são utilizadas frutas). "Mas aqui não rola sexo, por isso não temos quartos", esclarece a empresária.
Outra Prática bastante procurada é o Treinamento de Feminização, e o material de divulgação da casa deixa muito claro sua finalidade: "Muitos dos slaves tem a fantasia e fetiche de se sentirem realmente mulheres. Por determinado período, esse sonho é realizado. O Dominna possui um guarda-roupa diversificado, com vários tipos de vestuário, sapatos de tamanhos diversos, perucas, bijuterias, meias-calças e tudo o que voe precisa para se sentir realmente feminina. Há um treinamento especifico para a postura, como andar de salto, e fazer uma auto- maquiagem”.
O SADOMASOQUISMO É UM CONJUNTO DE ARTES ERÓTICAS ALTAMENTE REFINADAS E MILENARES. “FAZ PARTE DA PSIQUE HUMANA DESDE O INÍCIO DAS PRIMEIRAS SOCIEDADES”
VIDAS SADOMASOQUISTASMas voltemos ao BDSM, que parece ser o fetiche mais temido e instigante para a grande maioria. Quem nos apresenta a esse universo paralelo é um dos casais brasileiros mais experientes no assunto: Deusa Aglaia, de 29 anos, e seu escravo xoecram, de 36, cuja condição submissa se evidencia até na primeira letra de seu nome em minúscula. "Sempre fui adepto do BDSM. Meus relacionamentos sempre foram assim. Conheci a Deusa Aglaia no Clube Dominna, e estamos a dois anos juntos. E continuo amando-a do mesmo jeito que quando a conheci", conta xoecram.
Para conhecer mais de perto esse universo emocional e psicológico tão distante das praticas sexuais comuns, a reportagem da Ele Ela visitou o maior e mais conceituado espaço de BDSM da América Latina, o Clube Dominna, localizado no bairro da Aclimação, em São Paulo. O clube tem 200 sócios, e suas festas atraem entre 250 e 400 pessoas, entre 30 e 70 anos de idade, incluindo homens e mulheres de outros estados e países. Ali, o sadomasoquismo e outros fetiches são regidos pela supremacia feminina.
CULTURA DA DORQuem nos recebeu foi Bela, de 37 anos, uma das donas da casa. Simpática, atenciosa e com um belo sorriso, levou-nos até sua sala, onde guarda muito bem organizados, DVDs de Madonna, Elton John e da cantora country Shania Twain, e conta que é apaixonada por musica celta - o estilo que mais embala as pratica de BDSM, SM (apenas o sadomasoquismo, sem o uso de bondage, ou amarras) e podolatria. "A musica celta deixa a pessoa concentrada, e a ajuda a se entregar mais do que faria normalmente", relata. A arte ao seu redor explica o bom humor e a simpatia de Bela. Alem da musica, ela também possui alguns livros de fotografia, como de Klaus Mitteldorf e Otto Weisser, diversos vídeos da pratica de BDSM - alguns com titulos muito sugestivos, como Finally Punished (Finalmente Punido) -, revistas com matérias sobre sadomasoquismo e uma imensa gama de livros sobre os mais variados fetiches, inclusive com imagens de praticas do século 17.
A própria história de Bela é um indicativo de como as pessoas podem se descobrir. Ex-professora e diretora de colégio de freiras, onde também estudou durante toda a infância e adolescência, Bela conta que, quando os primeiros fetiches começaram a passar por sua cabeça, ela se sentiu muito diferente. Certa vez, na casa de um primo, encontrou um gibi que ilustrava diversos objetos de tortura que chamaram sua atenção. O filme A Princesa e o Cavaleiro (de Osamu Tezuka e Masaki Tsuji, 1967) foi outro material que instigou sua mente fetichista. Recorda se também de Rambo II: "Rambo amarrado, sendo afogado, ficou na minha cabeça por muito tempo".
Anos mais tarde, ela começou a freqüentar um bar em São Paulo, onde outros praticantes do BDSM se reuniam para conversar sobre suas fantasias e marcar encontros para a prática de seus fetiches. Na primeira vez que praticou SM, Bela conta que chegou á play party (como são chamados os encontros) ás 20 horas e só saiu as Sete da manha. Com o passar do tempo, entre varias outras coisas, Bela descobriu que um ataque de cocegas é capaz de provocar tesão, e que é bissexual. "Colocaria uma coleira em Shania Twain, ou Madonna", fantasia. Mas "não sou muito chegada a bondage", ressalta.
ORGULHO E PRECONCEITOFormada em pedagogia, a empresaria Bela diz que hoje entende que o sadomasoquismo não precisa ter características doentias, pois é praticado também por pessoas normais e inteligentes das mais diversas áreas, tais como advogados, juízes e grandes empresários. “A prática transcende o sexo, uma vez que requer conhecimento prévio, regras básicas e, sobretudo, entendimento do porque de ser ritualizado. Para você agüentar a dor, precisa estar muito concentrado", explica. No mais, as relações têm papéis bem definidos. Os Dominadores são sádicos e comandantes, e devem descer ao nível do escravo para elevá-lo. Os escravos são masoquistas e submissos, e tem que tratar seu Dominador com respeito, prostrando-se, baixando os olhos, e beijando seus pés quando autorizados a faze- lo. Um escravo deve saber se portar, deixar- se amarrar, agüentar as séries de espancamentos leves (áreas próximas aos rins e articulações são proibidas), e também freqüentar os workshops (como os Dominadores), onde se ensina, entre outras coisas, como bater, e onde.
Por tudo isso, Bela diz não entender o preconceito de parte da imprensa, que costuma associar o BDSM é sátira ou é violência. Por outro lado, "a personagem Tiazinha (interpretada por Suzana Alves no extinto programa de Luciano Huck) mostrou o lado bom do BDSM", lembra Bela.
VISITA Á MASMORRA Bela foi iniciada no BDSM como escrava de Bárbara Reine que é hoje uma de suas sócias no Clube Dominna. Ela conta que a idéia de criar o clube foi dela, de Bárbara, de Valquíria Schneider e do ex-marido de Bela, Roberto. Essa turma já tinha experiência, da época em que dirigia um extinto clube, cujo nome ela prefere não citar. Ao caminhar pelos cômodos da grande casa que abriga o Clube Dominna, é possível notar o cuidado que os anos de conhecimento trouxeram á equipe. Uma das evidências é que os móveis que decoram o Dungeon Room (a masmorra, "menina dos olhos” do clube) são feitos pelo próprio Dominna. Ali é o espaço privilegiado da casa, onde os homens que desejam se tornar escravos podem se submeter a todos os caprichos de suas belas rainhas dominadoras (veja box). É um quarto com aura de sala de tortura da Idade Média, com todos os equipamentos necessários para as práticas, desde mesas especiais com forros e amarras de couro até estruturas para crucificação ou mumificação.
QUAL É SEU FETICHE?Mas nem só de BDSM vive o Dominna. Na verdade, a podolatria é uma das práticas mais procuradas. As play parties acontecem semanalmente, e o concurso Miss Feet já vai para sua segunda edição este ano. Essa prática é freqüentada por moças que cuidam muito bem de seus pés e unhas, os quais são beijados e adorados pelo grande publico. "Mas aqui também tem pés para todos os gostos: lisos, ásperos, com chulé, com salto", conta Bela. Os lindos pezinhos fazem performances de Trampling (a dona dos pés adorados caminha sobre o adorador), e de Crush (apertões com os pés, onde muitas vezes são utilizadas frutas). "Mas aqui não rola sexo, por isso não temos quartos", esclarece a empresária.
Outra Prática bastante procurada é o Treinamento de Feminização, e o material de divulgação da casa deixa muito claro sua finalidade: "Muitos dos slaves tem a fantasia e fetiche de se sentirem realmente mulheres. Por determinado período, esse sonho é realizado. O Dominna possui um guarda-roupa diversificado, com vários tipos de vestuário, sapatos de tamanhos diversos, perucas, bijuterias, meias-calças e tudo o que voe precisa para se sentir realmente feminina. Há um treinamento especifico para a postura, como andar de salto, e fazer uma auto- maquiagem”.
O SADOMASOQUISMO É UM CONJUNTO DE ARTES ERÓTICAS ALTAMENTE REFINADAS E MILENARES. “FAZ PARTE DA PSIQUE HUMANA DESDE O INÍCIO DAS PRIMEIRAS SOCIEDADES”
VIDAS SADOMASOQUISTASMas voltemos ao BDSM, que parece ser o fetiche mais temido e instigante para a grande maioria. Quem nos apresenta a esse universo paralelo é um dos casais brasileiros mais experientes no assunto: Deusa Aglaia, de 29 anos, e seu escravo xoecram, de 36, cuja condição submissa se evidencia até na primeira letra de seu nome em minúscula. "Sempre fui adepto do BDSM. Meus relacionamentos sempre foram assim. Conheci a Deusa Aglaia no Clube Dominna, e estamos a dois anos juntos. E continuo amando-a do mesmo jeito que quando a conheci", conta xoecram.
"O BDSM sempre esteve presente na minha vida. No começo, de forma bem tímida e mais na dominação, mesmo os namorados baunilha [termo usado para identificar quem não é praticante do BDSM], eu já os dominava psicologicamente. Ai vieram as praticas, meio na brincadeira, e quando descobri que existia uma comunidade, há cerca de 10 anos, foi que realmente me encontrei. Foi como se tudo aquilo que eu imaginava, e tinha para mim como certo, houvesse encontrado sua forma", lembra Deusa Aglaia.
Convicto do caminho que escolheu, o casal leva seu estilo de viver até á vida pública. Eles já participaram da Erótika Fair ( www. erotikafair. com. br , com a próxima edição marcada para dia 28 de abril), do programa de Otávio Mesquita e do Super pop de Luciana Gimenez.
PROCURAM-SE ESCRAVOS"Centenas de slaves já passaram por nossas mãos em vários anos. Venha saber por que! Você que é escravo, entregue-se aos encantos da Supremacia Feminina. Venha superar seus limites entre Rainhas experientes que terão um enorme prazer em "usa- lo". Seja você mais um a servir as competentes e belíssimas Deusas que comandarão suas vontades e desejos. Oferecemos:bom gosto, higiene, segurança e sigilo total. Tudo isso no Maior e Melhor Dungeon da América Latina. Sala especial para Podolatria, vestuário feminino (inclusas perucas e sandálias de vários tamanhos), vestuário de empregada, correntes, algemas, chicotes higienizados, aparelhos de suspenso para ate 300 kg, slink, jaulas de três tamanhos diferentes, cama de pedras com argolas, cruz de Santo Andre, sela original para poney boy, um belíssimo trono de Rainha, todos os equipamentos necessários para inversão de papéis, mesa para bondage, mumificação, tronco para castigos, acessórios para depilação, CBT (tortura genital masculina), roupas e máscaras de látex, e muito mais completam seus fetiches. Consulte-nos para outros tipos de treinamento, como eletro estimulação, confinamento de um ou mais dias, participação de duas ou mais Mistress etc.
O treinamento é individual, com a Rainha e todo o sigilo necessário. Planos especiais para os que tiverem a fantasia de serem servos do Clube Dominna como faxineiros, empregadas, jardineiros, cozinheiros, garçons, sempre devidamente acompanhados pela Rainha e com roupas adequadas, sofrendo os castigos necessários para seu aprendizado e aperfeiçoamento. Qualquer participação será absolutamente só, segura, consensual e vetada para menores de 18 anos".
TEXTO DE DIVULGAÇÃO DO CLUBE DOMINNAMas quem pensa que o BDSM é só uma brincadeira ou, de um outro ponto de vista, um bom negócio, está enganado. "As pessoas costumam falar em shows e performances. Coisas que não se encaixam bem no nosso modo de ser. Não fazemos teatro, isso para nós temos um estilo de vida. A gente faz uma apresentação de um ato que se pode até dizer amoroso", defende Deusa Aglaia. "Nós temos um relacionamento intenso, porque ele é meu escravo 24 horas por dia. É meu escravo pessoal", enfatiza.
"Nosso relacionamento é integral. É uma coisa meio rara até no meio BDSM. Sou escravo real dela. Ela é minha dona de verdade, e isso é o tempo todo. Perante a família, e perante todo mundo", reforça xoecram, que sempre se posiciona levemente inclinado e mais abaixo que sua Deusa, em sinal de respeito e devoção.
RAMBO AMARRADO, SENDO AFOGADO. “AQUELA CENA FICOU NA MINHA CABEÇA POR MUITO TEMPO”
SONS DA SUBMISÃOComo se sabe, a musica é um elemento altamente erótico, muito usado nas práticas de sadomasoquismo. "Gosto da Ópera Carmina Burana, de Enya, e de Loreena McKennitt", diz Aglaia. "Sou musico, toco Heavy metal e um pouquinho de eletrônica pesada", completa xoecram. Afinal, criar um clima é fundamental para esquentar qualquer brincadeira. E quem estava pensando, nos outros sons que rolam entre eles, durante as práticas de BDSM, pode agora matar sua curiosidade. S� Deusa Aglaia fala, e solta frases como: "xoecram, posição! Posição!", quando o escravo se movimenta por causa da dor. Da parte dele, só se ouvem gemidos e ruídos de dor e prazer.
"O BDSM é um conjunto de artes eróticas altamente refinado e milenar. O sadomasoquismo faz parte da psique humana desde o início das primeiras sociedades. É uma coisa que tem gente que gosta, e gente que não gosta. Tem casal que experimenta de vez em quando, mas o gostoso é conhecer a coisa e saber. O BDSM é bem diferente do estereótipo mostrado pela mídia. Embora esse estereótipo tenha servido, as vezes, para dar uma leveza perante os que não são sado masoquistas. É legal se informar, e saber que é uma coisa muito bacana", diz xoecram.
"A primeira coisa é procurar se informar com pessoas sérias. O grupo do BDSM nacional tem a seguinte tríade: São, Seguro e Consensual. É com base nisso que existem todas as práticas, e todo o domínio psicológico também", recomenda a Deusa. E Bela, visando tranqüilizar os curiosos ainda dominados por algum receio, esclarece mais ainda: "Nós não permitimos e nem curtimos a prática da pedofilia, prostituição e nem sexo com animais. Também não autorizamos o uso de drogas ilícitas", e garante também que a bebida é moderada, e que existem seguranças para oferecer uma noite agradável aos visitantes. Por um acaso qualquer, o caríssimo leitor ficou interessado? Então, o site do clube: www.clubedominna.com.br
Convicto do caminho que escolheu, o casal leva seu estilo de viver até á vida pública. Eles já participaram da Erótika Fair ( www. erotikafair. com. br , com a próxima edição marcada para dia 28 de abril), do programa de Otávio Mesquita e do Super pop de Luciana Gimenez.
PROCURAM-SE ESCRAVOS"Centenas de slaves já passaram por nossas mãos em vários anos. Venha saber por que! Você que é escravo, entregue-se aos encantos da Supremacia Feminina. Venha superar seus limites entre Rainhas experientes que terão um enorme prazer em "usa- lo". Seja você mais um a servir as competentes e belíssimas Deusas que comandarão suas vontades e desejos. Oferecemos:bom gosto, higiene, segurança e sigilo total. Tudo isso no Maior e Melhor Dungeon da América Latina. Sala especial para Podolatria, vestuário feminino (inclusas perucas e sandálias de vários tamanhos), vestuário de empregada, correntes, algemas, chicotes higienizados, aparelhos de suspenso para ate 300 kg, slink, jaulas de três tamanhos diferentes, cama de pedras com argolas, cruz de Santo Andre, sela original para poney boy, um belíssimo trono de Rainha, todos os equipamentos necessários para inversão de papéis, mesa para bondage, mumificação, tronco para castigos, acessórios para depilação, CBT (tortura genital masculina), roupas e máscaras de látex, e muito mais completam seus fetiches. Consulte-nos para outros tipos de treinamento, como eletro estimulação, confinamento de um ou mais dias, participação de duas ou mais Mistress etc.
O treinamento é individual, com a Rainha e todo o sigilo necessário. Planos especiais para os que tiverem a fantasia de serem servos do Clube Dominna como faxineiros, empregadas, jardineiros, cozinheiros, garçons, sempre devidamente acompanhados pela Rainha e com roupas adequadas, sofrendo os castigos necessários para seu aprendizado e aperfeiçoamento. Qualquer participação será absolutamente só, segura, consensual e vetada para menores de 18 anos".
TEXTO DE DIVULGAÇÃO DO CLUBE DOMINNAMas quem pensa que o BDSM é só uma brincadeira ou, de um outro ponto de vista, um bom negócio, está enganado. "As pessoas costumam falar em shows e performances. Coisas que não se encaixam bem no nosso modo de ser. Não fazemos teatro, isso para nós temos um estilo de vida. A gente faz uma apresentação de um ato que se pode até dizer amoroso", defende Deusa Aglaia. "Nós temos um relacionamento intenso, porque ele é meu escravo 24 horas por dia. É meu escravo pessoal", enfatiza.
"Nosso relacionamento é integral. É uma coisa meio rara até no meio BDSM. Sou escravo real dela. Ela é minha dona de verdade, e isso é o tempo todo. Perante a família, e perante todo mundo", reforça xoecram, que sempre se posiciona levemente inclinado e mais abaixo que sua Deusa, em sinal de respeito e devoção.
RAMBO AMARRADO, SENDO AFOGADO. “AQUELA CENA FICOU NA MINHA CABEÇA POR MUITO TEMPO”
SONS DA SUBMISÃOComo se sabe, a musica é um elemento altamente erótico, muito usado nas práticas de sadomasoquismo. "Gosto da Ópera Carmina Burana, de Enya, e de Loreena McKennitt", diz Aglaia. "Sou musico, toco Heavy metal e um pouquinho de eletrônica pesada", completa xoecram. Afinal, criar um clima é fundamental para esquentar qualquer brincadeira. E quem estava pensando, nos outros sons que rolam entre eles, durante as práticas de BDSM, pode agora matar sua curiosidade. S� Deusa Aglaia fala, e solta frases como: "xoecram, posição! Posição!", quando o escravo se movimenta por causa da dor. Da parte dele, só se ouvem gemidos e ruídos de dor e prazer.
"O BDSM é um conjunto de artes eróticas altamente refinado e milenar. O sadomasoquismo faz parte da psique humana desde o início das primeiras sociedades. É uma coisa que tem gente que gosta, e gente que não gosta. Tem casal que experimenta de vez em quando, mas o gostoso é conhecer a coisa e saber. O BDSM é bem diferente do estereótipo mostrado pela mídia. Embora esse estereótipo tenha servido, as vezes, para dar uma leveza perante os que não são sado masoquistas. É legal se informar, e saber que é uma coisa muito bacana", diz xoecram.
"A primeira coisa é procurar se informar com pessoas sérias. O grupo do BDSM nacional tem a seguinte tríade: São, Seguro e Consensual. É com base nisso que existem todas as práticas, e todo o domínio psicológico também", recomenda a Deusa. E Bela, visando tranqüilizar os curiosos ainda dominados por algum receio, esclarece mais ainda: "Nós não permitimos e nem curtimos a prática da pedofilia, prostituição e nem sexo com animais. Também não autorizamos o uso de drogas ilícitas", e garante também que a bebida é moderada, e que existem seguranças para oferecer uma noite agradável aos visitantes. Por um acaso qualquer, o caríssimo leitor ficou interessado? Então, o site do clube: www.clubedominna.com.br
Gostaria de saber o endereço,telefone,que dias a casa funciona,preços,quero conhecer e leio muito sobre sado,e vejo muitos videos,meu email sendersilveira1966@hotmail.com,obrigado.
ResponderExcluirTBEM QUERO SABER ??? ESTOU LOKA PRA CONHECER E PRATICAR MEU EMAIL .
ResponderExcluirBORBOLETAMOGI@GMAIL.COM
Olá... gostaria de saber onde fica o local. estamos querendo utilizar o espaço para praticas BDSM e cócegas.
ResponderExcluirricardostk@ig.com.br