quarta-feira, 4 de abril de 2012
Eu não desisti,
Apenas deixei de acreditar,
Nas coisas que deixei de sentir,
E em tudo que não pude enxergar...
Eu não me cansei,
Só deixei de procurar,
Porque mais errei do que acertei,
Nessa busca instintiva de amar...
E não vou tentar voltar,
Pois nem sei mesmo para onde fui.
E se o amor fora difícil de encontrar,
Hoje é algo que fácil se substitui.
Chega de me contradizer,
Só seus olhos me fazem mentir
Negando-me ao que eu quero ter,
Com o medo de um dia desistir...
Ao amor dado sem recíproca,
Fingindo-se amor então.
Que aos olhos se desfoca,
Numa morta paisagem de paixão...
Numa morta paisagem,
Sem flores, sem coloração
Com uma única mensagem,
Ao qual não entendo a razão...
De ser ou não ser,
Um amante reles e vulgar
Que você possa deter,
E por um minuto amar...
Somando-se ao meu corpo,
E subtraindo minha mente.
Colocando-me na alça de seu escopo,
Fazendo-me de ti um dependente...
Mas eu não quero outro vicìo,
Me fazem por instantes bem.
Sei que será um novo desperdício,
Pois estagnado, não vai mais além...
Nem das palavras em orgia,
Nem dos sentimentos vividos.
Pois aqui jaz a magia,
E do amor, um elo perdido...
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