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segunda-feira, 23 de julho de 2012












Flores e um som com romantismo 
Foram castrados e prostrados por terra 
É triste divisar um agigantado abismo 
E que o “Fazer Amor” quase se encerra.
Com a carne úmida de tesão 
Os animais à caça ficam a planear 
Onde a postura é algo vão 
E a única meta é ejacular
A arte de conquistar está em decadência 
Poucos admitem e dizem ser ilusório 
Compram livros para ter experiência 
Isso pouco existe meritório
Uma hora, custa tanto....!! 
O que dizer dessa falência? 
Compra do amor seu encanto 
Salgando sua doce essência
Sou antigo ou antiquado 
“Do tipo que ainda manda flores” 
Sou um Homem apaixonado 
Como os antigos Sonhadores
“Qual a forma de justificar o amor? 
que estou a Fazer Amor ao invés de sexo?
” Isso é inexplicável meu leitor 
Pois o Amor é complexo
A arte de Fazer Amor não se explica 
A de Fazer Sexo é comprada 
O Amor muitas vezes te suplica 
Não deixe a magia estancada!!
Como se o fazer Amor fosse réprobo 
E ser esquecido fosse seu fadário 
Digo dessa arte e seu probo 
Jamais serei um falsário
Façamos Amor em demasia 
Trema, gema até expelir o prazer. 
Realize no Fazer Amor sua fantasia 
Terá mais sorriso em seu viver
O amor proibido deixa-me pasmo 
O corpo treme sem parar 
Dois são um no orgasmo 
Delicioso, ocultamente amar
o Amor sem preconceitos 
Avistamos paraísos esquecidos 
O frio na barriga e seus trejeitos 
É o legitimo prazer dos escolhidos
Com essas palavras descritas acima 
Realmente a pretensão era explicitar 
Como o Fazer Amor nos anima 
Nos transportando ao sonhar
Nesse desfecho venho a licitar 
Ame outro mesmo sem nexo 
(Ache) outrem para gozar 
Goze por Amor e não só por sexo.
Adilson Costa

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