Sigo meu caminho no passo da história.
Busco razões para minha própria vida;
nada entendo, nada sei, nada sou,
só sei que sigo, só sei que ando, que divago,
que sou matéria no espaço, em meu espaço...
Desafio as leis, todas elas,
principalmente as da gravidade.
Detono com os costumes,
arrebento com as tradições e chego,
não sei onde, mas chego e não paro.
Sim, eu preciso de mais, está em minha natureza,
eu sou mais, está em meu espírito que nem sei se existe,
mas sigo, sou e divago.
Voo baixo e toco o chão às vezes; só às vezes.
Salto e me delicio com a sensação de liberdade,
pouco me importando se daqui a pouco vou me espatifar no chão.
A sensação é tudo, o momento é tudo;
as divagações são a essência de minha existência,
embora para existir não necessariamente haja uma essência...
CRÉDITOS: Jossan Karsten
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