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sábado, 30 de julho de 2011



Notívago, minha alma de noctâmbulo
Deambulando em becos mais escuros,
Equilibrando os passos, um funâmbulo
Vivendo entre temores, mil apuros.

A peça se anuncia num preâmbulo
Passando por momentos bem mais duros,
Às vezes preferia ser sonâmbulo,
Errante sobre pedras, altos muros...

Mas amo as frias trevas e neblinas,
Enquanto a palidez tanto me atrai,
Na quase transparência; já fascinas

E tomas as vontades num repente,
E quando a noite escura; vem e cai,
A névoa sedutora enfim se sente...

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