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sexta-feira, 20 de maio de 2011

DRIVE INN

Um pouco aborrecida, contrariada com os eventos da minha triste vida familiar.
Olho pra dentro de mim e vejo você, sua imagem tão amada e lembro do nosso encontro.
Você me ligou no celular, indicando o lugar onde me esperaria com seu carro, também estava aborrecido, pude notar pelo tom impaciente da tua voz.
Ao desligar, tembém desliguei minha razão, meu pensamento lógico...tudo era antecipação.
Entrei no chuveiro...frio, apesar do inverno, me lavei cuidadosamente, após a depilação, uma boa quantidade de creme hidratante. Já me sentia úmida.
Tinha pouco tempo...meia calça, sutiã pretos, apertados, meia taça...saia um pouco longa, blusa com botões. Escovar os cabelos, maquiagem, perfume... tudo como você quer...tudo como você gosta. Casaco, sapatos altos, bolsa, chaves...pronta.
Muito frio na rua, já me esprava no local combinado, entrei no carro... nada foi dito.
Sua mão percorrendo minha perna, me abrindo de leve, verificando a ausência da calcinha.
Olhou pra mim e eu já sabia o que fazer...desabotei três botões da blusa e abaixei o sutiã, mantendo os seios pra fora, mas escondidos pela blusa fina e transparente.
Ligou o carro...dirigia com calma, sua mão percorrendo minha perna, entrando por debaixo da saia, me tocando através da meia calça.
Chegamos ao Drive-in, sabia que nosso tempo era curto, pois deveria voltar ao escritório em seguida.
Abaixou o banco, não totalmente. Tirei o casaco e abri a blusa, juntamente com as pernas, sentia frio, fechei os olhos esperando...seus dedos apertavam meus seios, comprimiam os bicos, doloridos. Aos poucos a pressão aumentava...enquanto torcia meus bicos com força, puxou meus cabelos por trás, quando senti sua boca sugando meus mamilos, alternadamente, mordendo, chupando...com força.
Eu já não conseguia conter os gemidos, apesar de saber que deveria me manter quieta, em silêncio.
Você sempre se divertia...seus dentes cravados nos meus bicos entumescidos e doloridos e seus dedos...firmes, fortes, bruscos...rompendo a meia calça fina, me penetrando com força.
Não consegui conter o grito, três dedos bruscamente enfiados em mim, sua boca agora no meu pescoço, mordendo minha orelha e rindo maldosamente.
Tentei relaxar , abrindo as pernas ao máximo, totalmente molhada e muito quente. As estocadas fortes pararam, me soltou, acariciando meus cabelos, eu já sabia o que viria. Procurei acalmar a respiração, olhando para fora, os seios marcados e doloridos, as pernas abertas, trêmulas...esperando.
No banco de trás, o pacote, fechei os olhos novamente, respirava devagar, o consolo entrou com dificuldade, apesar de estar muito lubrificada. Tamanho grande, similar a grossura do seu pênis.
Enterrou-o dentro de mim...totalmente. Nesse instante, mais alguns ruídos, as presilhas colocadas nos meus mamilos, prendiam forte, doiam, eu me controlava como podia, a dor aumentando...mal podia respirar. Nenhuma palavra minha ou sua, só aceitação.
Sentia que me observava, mas não conseguia abrir os olhos. Me abraçou, passando seu braço direito pela minha nuca, sua mão pressionando forte a minha boca, com a outra mão, manipulava meu clitóris com maravilhosa a maravilhosa habilidade que eu conhecia tão bem.
Meus gemidos abafados pela sua mão forte me sufocavam, minhas pernas tremiam... abertas.... as contrações vaginais se sucediam inevitáveis...totalmente preenchida pelo consolo. Seus dedos doces e diabólicos me manipulavam como queria, já não podia evitar os espasmos, os arrepios, o desespero de prazer que me envolvia toda e me mantinha dolorida e aberta pra você.
E o gozo veio...violento, devastador, incontrolável... e no meio daquela onda avassaladora pude ouvir sua voz no meu ouvido... rindo sarcástico, me chamava de "putinha gostosa", "minha vadiazinha safada"... e era a mais pura verdade, tudo o que eu era se resumia ali, naquele gozo, naquela voz zombando de mim. Eu era a sua "puta"...nada mais me importava.
Você tirou o consolo e me estrupou doce e violentamente, agora com o seu pênis tão amado. Senti você me estocando com força, me beijando a boca, mordendo forte, cada vez mais forte. Me xingando baixo, arrancou as presilhas dos meus seios machucados.
Tudo escureceu enquanto você explodia dentro de mim. Apesar da dor intensa nos seios, era a melhor parte, pois seus beijos são sempre maravilhos.
Me recompus da melhor maneira que pude. Durante o caminho de volta, você, alegre e relaxado, comentava os acontecimentos do escritório. A noite...jantaríamos com amigos...
Me deixou na porta de nossa casa, um beijo carinhoso, um sorriso meigo, seu olhar brilhante... nesse instante percebi que tudo valia a pena...
No elevador, pernas trêmulas, cansada, dolorida, marcada, molhada...e muito, muito satisfeita.



CRÉDITOS: Lara
EXTRAÍDO DE CONTOS BDSM

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