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sexta-feira, 24 de junho de 2011

AVASSALADORA


Viajei para uma pequena cidade para tratar de negócios. Hospedei-me em um simpático hotel,  passar apenas uma noite. Fui ao encontro,concretizei a negociação e sai do escritório, resolvi passear para conhecer a cidade. Já era fim de tarde, e estava um calor tremendo. Retornei ao hotel, tomei um banho e descansei, peguei no sono por algumas horas, e quando acordei a noite estava linda. E vendo aquele céu tão estrelado me fez querer sair novamente. Andando pelo centro da cidade, me chama a atenção o som de música ao vivo vindo de um barzinho. Entrei pelo som.
Sentei, pedi uma cerveja e fiquei observando o músico que tocava violão e cantava MPB com uma voz deliciosa. Estava em uma mesa bem próximo a ele, e passei a me encantar cada vez mais por seu canto. Percebi que ele olhava para mim. E quando anunciou um intervalo, veio sorridente a minha mesa se apresentando e perguntando se eu era dali (Cidade pequena todo mundo se conhece... rs). Eu disse que estava de passagem, perguntei se ele queria se sentar, e conversamos um pouco, até que ele diz que tem que voltar a tocar, pedindo que eu fique até a hora dele acabar o som. Eu não resistiria... Que voz deliciosa... Ele retorna ao palco cantando, olhando fixamente para mim. E o tempo passa sem que eu perceba. E quando ele cumpre seu horário, retorna a minha mesa e se senta novamente. Continuamos conversando, mas tanto eu quanto ele já queríamos sair dali. Ele me chama para dar uma volta a pé pelo centro, e passeávamos por ruas estreitas de paralelepípedo, quando em uma ruela com casinhas de muro baixo e portões pequenos, quase todas pitorescamente iguais, torço meu pé, pelo salto alto no paralelepípedo. Ele me segurou tão rapidamente que não caí. E naquele abraço improvisado um beijo foi inevitável. Seu rosto já estava ali, juntinho ao meu e o beijei. E encostados no muro baixo nos agarramos. E estávamos nos beijando quando ele pula para dentro da casa me puxando para aquela frente de um metro e pouco até a porta. Eu disse a ele: “-Você é louco! Pode sair alguém!” Ele diz que devem morar velhinhos, e que está tudo apagado, e que é só a gente não fazer barulho que pela hora não vai acordar ninguém. Nos jogamos ali no piso de caquinhos, entre vasos de samambaias e trepamos. Eu estava muito excitada pelo fato de a qualquer momento alguém aparecer. Mas não apareceu ninguém. E saímos dali rindo, pulando o muro, como dois adolescentes. Ele me diz que tem mais um lugar na cidade que quer me levar, e vamos a um clube. Ele conhecia bem aquele lugar, porque entramos pelos fundos, eu sentia uma sensação de saber que estava cometendo uma loucura, não conhecia aquele homem, e o lugar estava deserto, mal iluminado, mas eu queria, e estava excitada com todo aquele perigo, e ele me levou mesmo no escuro para uma parte onde tinha uma churrasqueira e bancos grandes de madeira. E ali naquele lugar pouco iluminado ele tirou minha roupa e me entreguei aquele homem. Estava ao ar livre, com uma lua imensa e um céu estreladíssimo por cima de nós. E ali eu sentia um tesão diferente do que já havia sentido. O riso se misturou ao prazer intensamente e eu nem percebi que o dia já estava clareando quando ali no banco rústico ele começa a meter... Eu estava louca de tesão!  E como aquele homem metia bem! Suas mãos que pareciam tão leves tocando violão, agora estão firmes e pesadas me segurando pela cintura enquanto me come de 4. No auge da excitação olho para o lado e vejo dois homens a alguns metros parados, nos observando. Eles deveriam ser funcionários do clube, pelos uniformes e ferramentas nas mãos. No mesmo momento intensifico meus gemidos  só de ver que estavam ali assistindo a nossa foda. E peço quase implorando: “-Come meu cú! Me fode!” Ele meteu aquela pica grossa a seco. E eu urrava de dor e prazer, vendo os dois trabalhadores parados olhando. Aquilo foi o ápice do meu tesão e gozei urrando, gemendo e gritando, e ele gozou muito.... E só ao terminar de gozar, viu os homens ali parados e tomou um susto, e me disse espantado:  “-Tem gente ali!” Eu com cara de safada sorri e disse: “-Relaxa... já viram tudo, faz tempo que estão ali...” Ele ia pegando a cueca quando eu disse: “-Nã nã nã nã não! Agora mostra pros tiozinhos como se chupa uma buceta!” Ele: “-Você é muito maluquinha, rs e é gostosa pra caralho!” Rs ele baixa novamente e me chupa, pedindo para eu gemer para eles ouvirem. Olho para o lado e um dos trabalhadores está batendo uma punheta por cima do macacão, o outro olhando, quase babando... E gozei para os 3 . Saímos, rindo, abraçados pelo lado oposto de onde estavam os homens, que apenas assobiaram... Dizendo coisas do tipo... “Muito bom heim...!” O dia totalmente claro, eu exausta, mas ainda assim o chamei para ir ao hotel comigo. Ao chegarmos lá, tirando a roupa, percebo que meus  joelhos estavam totalmente esfolados. Aquele banco de madeira fudeu meus joelhos, mas também, meu cú também estava esfolado, eu estava literalmente fudida. Deitei na cama com ele, dei-lhe um beijo e pedi arrego! Andar por toda aquela cidade a pé de salto, a torcida no calcanhar, o jardinzinho da casa dos velhinhos (tinha mesmo cara de casa de vovó..rs ) ,o clube... Só queria deitar e dormir. E nos braços dele adormeci. Quando acordei, havia um bilhete na cama com todos os elogios que uma mulher merece receber. E a letra de uma música que ele havia tocado e cantado no barzinho. A música era Avassaladora – Gonzaguinha. Vale a pena ouvir, e ainda hoje, toda vez que a ouço, lembro daquele cara delicioso que me ensinou o que era o prazer em risco, voyeurismo, e estar toda fudida....

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