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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Crueldade


Nua, pedes que eu interrompa o canto da chibata sobre tua carne Gemes, inutilmente pela condição de dor quete impusestes
Eras livre, e te entregaste a meu desejo
Sabias-me, pervertido, devasso, e mesmo assim te ajoelhaste e puseste em
minha mão o açoite…
Cala-te!
E torna agora a ser apenas uma cria…
Como aprecio teu arrependimento!
As tuas lágrimas são doce licor.
Chora e geme pequeno animal, a longa dor que será ainda teu cativeiro…
Não vieste a mim buscar piedade
Vieste buscar teu prazer insano…
apenas esqueceste que serias antes de maia nada, prisioneira da minha insanidade!


Desconheço o autor.

Um comentário:

  1. Adoro esse poema.
    Ele é na verdade de domus, ra Rainha Frágil, se não me falha a memória..

    mas é tudo que um mundo bdsm pode adorar...

    saudações

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