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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ó meu Deus, ó meu dono, ó meu senhor,

Eu te saúdo, olhar do meu olhar,
Fala da minha boca a palpitar,
Gesto das minhas mãos tontas de amor!
Que te seja propício o astro e a flor,
Que a teus pés se incline a terra e o mar,
P’los séculos dos séculos sem par,
Ó meu Deus, ó meu dono, ó meu senhor!
Eu, doce e humilde escrava, te saúdo,
E, de mãos postas, em sentida prece,
Canto teus olhos de loiro e de veludo.
Ah, esse verso imenso de ansiedade,
Esse verso de amor que te fizesse
Ser eterno por toda a Eternidade!...


Autora: Florbela Espanca

2 comentários:

  1. olá Mestre,

    linda poesia, verdadeira releitura das emoçoes e sentimentos de uma submissa!!

    Saudações
    {ternura}_WOLFMAN

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  2. OLA TERNURINHA...ME DEIXOU FELIZ COM SEU COMENTÁRIO...OBRIGADO E UM BOM DIA PRA VC...BJS

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